terça-feira, 11 de maio de 2010

História da Educação Física 1os anos

Educação Física Higienista


No final do século XIX e início do século XX (quem tiver interesse em procurar nos livros de História do Brasil, é o período dos anos finais do Império e começo da Primeira República), as aulas de Educação Física propunham uma ênfase na saúde. O papel principal desta disciplina era a formação de indivíduos fortes, saudáveis e propensos à aderência a atividades boas em detrimento de maus hábitos. Tinha por finalidade “proporcionar aos alunos o desenvolvimento harmonioso do corpo e do espírito, formando o homem física e moralmente sadio alegre e resoluto”.
Aliás, esse é um ponto comum entre todas as concepções e momentos históricos da Educação Física. Atividade física é sinônimo de saúde. Nesse período chamado de Higienista, essa idéia de saúde estava em primeiro plano. Foi um período tão forte que algumas faculdades de Educação Física atuais dão ênfase a esse ponto em seu currículo.
É desse período que se vem a idéia de que os jogos, o desporto, a ginástica, as atividades físicas como um todo afastam os jovens das drogas e de tudo aquilo que pode destruir uma sociedade. A saúde do corpo e do social. Ou, usando as palavras do autor Paulo Ghiraldelli Junior: “Educação Física é um agente de saneamento público, na busca de uma sociedade livre das doenças infecciosas e dos vícios deteriorados da saúde e do caráter do homem do povo”.
A principal atividade realizada nas aulas de Educação Física dessa época era a Ginástica. Exercícios ginásticos eram feitos na tentativa de trazer saúde para quem os praticasse. O professor dizia o movimento, por vezes demonstrava, e os alunos deveriam repetir. Uma conseqüência moderna desse período é a grande quantidade de academias de Ginástica e da grande quantidade de adeptos, em busca de saúde ou de corpos bonitos como expostos pela mídia.

Educação Física Militarista

De forte influência dos militares, as aulas de Educação Física nesse período tinham por objetivo o “desenvolvimento harmônico do corpo. Desenvolvimento da personalidade. Aperfeiçoamento da destreza. Emprego da força e espírito de solidariedade”. Parece bonito dito desta forma. Mas a Educação Física Militarista no Brasil tinha o objetivo de formar o homem obediente e adestrado. Um autor chamado Lyra Filho, citado por Ghiraldelli Junior em seu livro afirma que um quartel é muito parecido com um estádio. Suas palavras exatas são essas:
O estádio, como o quartel, desperta o sentimento da obediência às regras das operações; adestra a capacidade aplicada ao raciocínio e à decisão; remarca o cunho da solidariedade e aprofunda os laços de respeito ao valor, à autoridade e ao dever. (Ghiraldelli Júnior, página 26).
A principal atividade feita nas aulas de Educação Física nesse período (que teve seu auge entre 1930 e 1945) era o exercício físico rigoroso. Para falar a verdade, é muito parecida com a aula da Educação Física Higienista, mas com uma rigidez maior. É desse período que vem a idéia de que alunos que não têm uma boa saúde não podem fazer atividade física. Bem, se o que eles queriam eram pessoas fortes, obedientes, adestradas, capazes de lutar, uma pessoa com problemas de saúde ou alguma deficiência física seria inadequada.
Que fique claro que isso hoje é algo que não se pode admitir, pois sabemos através de inúmeros estudos que atividade física é remédio para qualquer tipo de doença. Ou seja, os alunos que porventura venham a ter algum “impedimento” para praticar as aulas de Educação Física são os que mais precisam delas.
É exatamente por conta desse período, e de alguns professores ainda hoje continuarem com essa prática, que muita gente acredita que aulas de Educação Física são somente exercícios físicos e corridas. Mas não é uma verdade. Exercícios e corridas são atividades físicas. Portanto, são conteúdo da Educação Física. Mas não são o único. Devem-se fazer exercícios nas aulas de Educação Física, mas não com o mesmo objetivo desse período. Fazer exercícios em algumas aulas de Educação Física significa aprender como eles devem ser feitos, qual a intensidade, qual o propósito. O aluno precisa compreender por que está fazendo esses exercícios. E, naturalmente, com a grande quantidade de conteúdos, o professor não pode ficar, em todas as aulas de todo o ano letivo, em exercícios físicos extenuantes.

Educação Física Tecnicista

Marcada pelo forte apelo aos esportes de competição oficiais, por um “culto do atleta-herói”, essa visão foi a predominante no regime militar. Foi o período que houve o maior investimento na educação física como um todo, mesmo que essa intenção não fosse com fins educativos. Nos livros, encontraremos que esse período iniciou-se em 1964 e durou até 1985. Mas a verdade é que ainda hoje vemos suas características nas aulas de Educação Física, principalmente nas escolas particulares, onde a disciplina é separada pelas modalidades. Esse é praticamente o único conteúdo da Educação Física em muitas dessas escolas.
Nesse período, o professor de Educação Física deveria preparar os alunos como se fossem futuros atletas. “Quer-se dar ao professor de educação física a convicção de que ele, por força da profissão é condutor de jovens, um líder e não pode aceitar ser conduzido por minorias ativas que intimidam, que ameaçam e, às vezes, conseguem, pelo constrangimento, conduzir a maioria acomodada, pacífica e ordeira.”
O grande objetivo, no entanto, era controle de massa. Historicamente falando, o jovem brasileiro teve grandes participações nas principais mudanças. O jovem brasileiro é dotado de uma inteligência imensa, e alimenta-se de esperanças como poucos. Mas tem um ponto fraco. O amor pelo esporte. No momento em que está concentrado em uma modalidade esportiva, não pensa em mais nada. Que melhor maneira seria para governar um país, se a intenção do governante é fazer o que lhe der na telha? Qual maneira? Dar ao jovem esporte. Pois então ele ficaria entretido com aquilo e não ia lhe sobrar tempo para discutir assuntos políticos.
Aliás, hoje ainda é assim. Copas do Mundo, Campeonatos Nacionais e Internacionais, jornais que falam de jogadores famosos, replays de lances maravilhosos ou duvidosos. Tudo isso prende o brasileiro de uma forma geral, em particular os homens. É mais fácil ver dois homens falando sobre futebol do que sobre política.
Fica fácil dizer como eram as aulas de Educação Física nesse período. Seu único conteúdo era o esporte. Nas aulas ocorriam exatamente o ensino dos fundamentos das diversas modalidades, principalmente através do que chamamos de exercícios educativos. A maioria feita com os alunos dispostos em colunas.
Por vezes, dividiam-se os bimestres, de maneira que em cada bimestre era visto um esporte. Em outras escolas, era feita uma espécie de “peneira”, onde o aluno escolhia o esporte no qual mais se identificava e o praticava durante todo o ano letivo. É exatamente desse período que vem a situação que ocorre muito hoje nas escolas particulares: quem é atleta da escola (está na seleção ou na escolinha de alguma modalidade esportiva) é dispensado das aulas de Educação Física.
Ainda existe um agravante, pois alguns professores acomodaram-se com a situação de que “estando o aluno em movimento, ele está fazendo Educação Física”; “estando o aluno praticando esporte, ele está fazendo Educação Física”. Como assim? Bem, como os homens gostam muito do futebol, e em quase todas as escolas, bem ou mal, há uma quadra, os professores acostumaram-se com uma prática que deu a esse profissional a fama de preguiçoso. Jogar uma bola para os alunos e deixá-los jogar livremente o futebol ou futsal. Quando muito, apitavam o jogo, mas mesmo assim é muito pouco para o que a disciplina pode oferecer.
Daí a importância deste documento. Mostrar as razões históricas de certos pré-conceitos, e tentar abrir a mente para as possibilidades da Educação Física. Essas possibilidades não serão discutidas aqui, mas ao longo de todo o ano letivo nas aulas desta escola. Esperamos com isso que os alunos saiam de seus estudos com uma visão correta do que é a Educação Física, e não com a visão deturpada que muitos da sociedade ainda têm.

Inimigos da Boa Saúde 3os Anos

As melhorias tecnológicas trouxeram grandes benefícios para o homem moderno. Mas trouxeram também alguns problemas. Se o computador foi inventado para diminuir o cansaço dos homens, com ele veio a tendinite e a Lesão por Esforços Repetitivos (conhecida como LER). Se a expectativa de vida aumentou, e por isso vivemos mais hoje do que nossos antepassados, cresceu também o número de idosos sofrendo os incômodos da velhice. E, já que não existe solução para muitos problemas (ou essas soluções às vezes são tão ruins como o problema em si), é interessante evitar que esses problemas aconteçam.


A saúde é um problema não somente individual, mas um problema social. Como assim? Se muita gente sofre com problemas de saúde, os postos de atendimento ficam lotados, os médicos têm que trabalhar dobrado e consequentemente o atendimento fica pior. Os gastos com cirurgias, medicamentos e todos os demais procedimentos são bem pesados. Muita gente procura remédios, logo, eles aumentam de preço. Isso é dinheiro público que poderia ser investido de outra forma.

Nesse texto, vamos abordar rapidamente alguns comportamentos de risco que preocupam os profissionais da área da saúde. Esses comportamentos trazem uma quantidade de problemas muito grande (como já foi dito, problemas de saúde individual e pública, problemas familiares e problemas até mesmo sociais). Com o detalhe que sempre vêm acompanhados um do outro – ou seja, um problema intensifica o outro – e que poderiam ser facilmente evitados.



Capítulo 1: Sedentarismo.



Antes de iniciar realmente nossa conversa, é necessário responder o que é essa palavra que dá o título do capítulo. O que é sedentarismo? O sedentarismo é o estado de quem pouco se mexe, vive sentado, evita o movimento. Como se diz, no popular, é o “come e dorme”. Em uma linguagem mais formal, é a inatividade física. No contexto da vida moderna, é o hábito de substituir movimentos básicos como caminhar, correr, saltar e carregar pelo movimento dos dedos diante de um teclado, do controle remoto, do computador ou do telefone. Sabe, é o nome que se dá quando alguém responde “outro dia eu vou” ou “não tenho tempo” quando é convidado a suar um pouco.

O principal órgão responsável pela saúde mundial é a OMS – Organização Mundial de Saúde. Para a OMS, o sedentarismo é um dos principais inimigos da saúde pública, responsável pelo aumento do risco de morte por todas as causas. Essa organização estima que a falta de atividade física seja responsável por mais de 2 milhões de mortes por ano no mundo inteiro, pois o sedentarismo traz inúmeras doenças. As mais comuns são: doenças cardíacas, hipertensão, o diabetes e a depressão.

E o sedentarismo é ruim para o gordo e para o magro também. Quem tem um baixo peso pode, às vezes, estar correndo o mesmo risco que uma pessoa obesa, por não praticar atividade física. A balança não mede nível de colesterol no sangue, nem necessidade alimentar, nem a taxa de glicose. Claro, o excesso de peso traz bastante problemas, mas não é porque uma pessoa á magra que está livre dos males relacionados no parágrafo anterior. A falta de exercício físico traz problemas para qualquer pessoa, não importa a condição física, o sexo nem a idade.

Isso mesmo, nem mesmo a idade. Crianças e jovens estão sofrendo hoje com os males do sedentarismo tanto como adultos e idosos. Muitas crianças e jovens estão indo a consultórios médicos buscar soluções para problemas de coração, por exemplo. Sem contar os adultos de hoje que desde pequenos eram sedentários e estão pagando o preço agora. Às vezes procuram até uma academia, por exemplo, para melhorar a saúde, perder peso. Imagine a situação: um homem de mais ou menos 30 anos, com 30 anos de péssimos hábitos, principalmente o sedentarismo. Como um programa de atividade física de dois ou três meses vai mudar essa pessoa? Não dá. O corpo acostumou-se a como é hoje. É preciso um tempo considerável para que ocorra uma mudança real. E muitas vezes essa pessoa não vê um resultado imediato e desiste da atividade física. Volta ao sedentarismo. Volta à inatividade física. Volta a correr o risco de morrer mais cedo ou ter complicações sérias na velhice – ou mesmo antes disso.



Capítulo 2: Má Alimentação



Esse tema já foi abordado tantas vezes por um programa de TV (Televisão não tem somente bobagens. Muitas vezes coisas interessantes são mostradas na tela de sua TV), que com certeza você já deve ter assistido algo a respeito. Estamos falando do programa jornalístico que passa nas noites de sexta-feira: o Globo Repórter. Até os produtores do programa já perderam as contas de quantos programas trabalharam uma matéria sobre alimentação saudável e seus benefícios.

Uma pena que essa mesma rede de TV nos estimula a comer em McDonald’s, beber refrigerantes, abusar das frituras. Propagandas intensas, merchandising e outros, são veiculados diretamente para nós, insistentemente. Ou seja, a televisão é contraditória. Muitas vezes diz ter um papel social, e faz campanhas a respeito de diversos assuntos, mas em sua programação estimula o contrário. É o poder da mídia em ação.

Mas a ênfase desse capítulo não é o papel social da TV, mas sim os problemas que uma má alimentação trazem. Estamos acostumados a comer de forma péssima. Às vezes por falta de condições financeiras, mas muitas vezes por falta de conhecimento. Daí a importância do professor de Educação Física na escola. É uma de suas funções proporcionar esse conhecimento.

Como deve ser nossa alimentação? Primeiro, devemos incluir os alimentos que precisamos para produzir energia. Sim, produzir energia. Da mesma forma que um carro precisa de gasolina ou álcool para produzir energia e movimentar-se, precisamos de “combustível”, também. Nosso combustível resume-se em três grupos de alimentos:

1. Carboidratos: São os açúcares. Não se engane, no nosso corpo, muita coisa vira açúcar, desde alimentos doces, como sorvetes, barras de doces, bombons, até arroz, macarrão e batatas. Tudo isso, digerido em nosso estômago e nosso intestino, vira carboidrato. é a primeira fonte de energia que nosso corpo busca. É a primeira fonte de energia, o primeiro “combustível” que o corpo utiliza para produzir energia.

2. Gorduras: Calma, não estamos afirmando que gordura está liberada. Que comer aquela picanha todo dia, ou aquela feijoada, ou chocolate não vai fazer mal. A gordura é utilizada por nosso corpo para produzir energia, mas demora. Como assim? Isso quer dizer que se você come alimentos gordurosos demais e não faz exercícios, essa gordura não será gasta e ficará acumulada em seu corpo. Conseqüências: pneuzinhos, papadas, roupas que ficam mais apertadas (não porque encolheram, mas porque você engordou mesmo), gordura acumulada nos vasos, que aumentam taxa de colesterol e podem causar doenças cardíacas. Em outras palavras, a gordura é utilizada em nosso organismo, mas deve ser o que menos devemos consumir em nossa alimentação diária.

3. Proteínas: encontramos na carne, nos ovos, queijo, etc. O corpo usa em forma de energia, mas como último recurso. A princípio, devemos comer proteínas pois é delas que nossos músculos são feitos, e precisamos sempre de manutenção. É como se nossos músculos estivessem sempre se machucando e as proteínas dos alimentos fossem o remédio.

Além desses alimentos, precisamos de outros, como as vitaminas, que deixam nosso corpo mais forte contra doenças. As vitaminas encontram-se principalmente nas frutas e nas verduras, e devem ser consumidas em uma quantidade bem interessante. E sem esquecer da água, que nos hidrata, permitindo um equilíbrio dentro de nosso corpo.

Será que comemos em quantidade certa esses grupos alimentares? Seu prato no almoço tem muitas verduras? Você costuma comer frutas ou frituras – cheias de óleo e gordura – nos lanches? Está ingerindo pouca ou muita gordura? Prefere beber um refrigerante ou um suco? Lembre-se que gordura em excesso acumula-se no corpo e causa aquelas situações citadas anteriormente.

É proibido comer doces? Comer uma boa feijoada? Beber um refrigerante? Não. Não é proibido. Mas se você exagerar, vai sofrer as conseqüências. Talvez não agora. Talvez não daqui a um ano. Mas em algum momento o corpo reage a esses estímulos. Beber refrigerante todos os dias, por exemplo, tira o cálcio dos ossos. Não sabia? Pois saiba agora. Quem bebe muito refrigerante fica, pouco a pouco com os ossos mais fracos. Ao contrário de quem bebe um copo de leite por dia. Já devem ter ouvido por aí que leite tem cálcio. Pois o cálcio do leite serve para isso. Para fortalecer os ossos. Para evitar uma doença chamada osteoporose.

“Ah, mas isso é doença de velho”, você pode pensar. Cada vez mais, pessoas jovens estão apresentando sintomas dessa doença. Além de fatores genéticos – realmente, algumas pessoas nascem já com uma pré-disposição natural para desenvolver a osteoporose. E a causa é a diminuição da ingestão de cálcio nas refeições.

Conhecem um velho ditado: “somos aquilo que comemos”? É nesse sentido que esse ditado se refere. Quem come muitas frutas, tem um corpo forte, resistente a doenças. Quem come muitos pastéis (todo dia come um, por exemplo), tem uma chance muito grande de pegar uma doença séria, que pode até matar: ataque cardíaco.



Capítulo 3: Tabagismo – Cigarro também é uma droga



“Cerca de 10 mil pessoas morrem todos os dias no mundo

em conseqüência do consumo de cigarros”



Apesar dessa informação sobre o cigarro ser verdadeira, e muita gente saber disso, você sabia que o tabagismo é a maior causa evitável de doenças e mortes do mundo? Sabe o que significa? Que basta parar de fumar para se evitar uma série de problemas. Basta deixar de sair para comprar uma carteira (algumas pessoas, mais de uma carteira) todo dia. Não que seja uma coisa imediata. Uma pessoa fuma há vinte anos. Parou de fumar hoje, amanhã já está curada de tudo o que de ruim o cigarro lhe causou. Não funciona desse jeito. Mas parar de fumar causa uma reação no organismo que vai limpando aos poucos os males. Se você fuma há um ano e parar de fumar hoje, seu corpo ficará bem melhor do que o de uma pessoa que fuma há cinco anos e também parou hoje. Essa pessoa vai demorar um pouco mais a eliminar os males.

Quando alguém dá uma tragada 4.720 substâncias tóxicas entram no corpo dessa pessoa. Isso mesmo. Mais de quatro mil porcarias entram em seu corpo em uma só tragada. Alcatrão, nicotina, monóxido de carbono, formol. Até um metalzinho chamado cádmio, que é encontrado em baterias de carros.

O fumo acaba com o sistema nervoso (cria uma dependência, causa dores de cabeça, diminui a capacidade de raciocínio, dentre outras). Também faz o coração bater mais rápido, aumentando o risco de ataques cardíacos. Câncer na boca, na garganta, na laringe, no esôfago, nos pulmões aparece aos montes nos hospitais. Quem dá entrada nos hospitais com esse tipo de câncer? Se você pensou “fumantes”, acertou.

A fumaça do cigarro destrói os alvéolos pulmonares, que são a parte do pulmão que coloca oxigênio no sangue. O corpo passa a ter menor oxigenação dos tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. Em palavras simples, quem fuma, cansa mais rápido em tarefas simples.

Você sabia que a pele de um fumante fica com uma aparência mais velha? É. Você não fica mais bonito porque fuma. Envelhece mais rápido. Ah, e aumenta a celulite, viu meninas?

O cara que fuma pode ficar estéril e até ter dificuldade de ereção. Você é quem sabe, se prefere fumar ou dar conta na hora do vamos ver. E vocês meninas, que estão grávidas, o cigarro afeta e muito o feto, viu?

Ah, mas você não vai parar de fumar porque você fuma e é magro, parou há uns anos e engordou. E você não quer engordar. É verdade. Quem pára de fumar tem uma tendência a ganhar um certo peso logo em seguida. Mas se você prefere ser magro e contrair todas as doenças já citadas nesse capítulo, vá em frente.

E tem outra coisa, você não engorda porque parou de fumar. Você engorda porque acaba comendo mais doces que antes, para compensar a falta de cigarro. Nada que uma boa dieta (veja o capítulo anterior) e exercícios físicos não resolvam. Acredite, os benefícios de parar de fumar, se alimentar bem e praticar exercícios físicos são muito, muito, muito mais revigorantes que as conseqüências da nicotina em você.

Quem decide que hábitos seguir? Você. A função da escola é somente dar as orientações. Cada um escolhe o caminho a seguir. E saber as conseqüências de suas escolhas. Está pronto para receber essas conseqüências?





Referencial Bibliográfico:



SABA, Fábio. Mexa-se: atividade física saúde e bem-estar. Editora Phorte: São Paulo. 2008.