segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aulas de Academia

Aulas de Academia


Introdução

A busca por atividades físicas pela população de uma forma geral vem aumentando. Programas televisivos, estimulados por diversas pesquisas, vêm mostrando às pessoas os já conhecidos benefícios de uma vida ativa e saudável e os males de uma vida sedentária.

A prova disso é a grande procura por cursos de Educação Física nas diversas universidades e faculdades públicas e particulares em todo o país. Essa procura é tão grande que, há somente 20 anos, a única Universidade na cidade de Fortaleza que ofertava este curso era a Unifor. Hoje, todas as grandes Universidades públicas de Fortaleza oferecem a Educação Física como um de seus cursos. Isso sem contar as diversas faculdades particulares, como a FIC, a FANOR, a Faculdade Marista, etc.

E as procuras nesses cursos são grandes. Na maioria dos concursos de admissão dessas faculdades, a Educação Física está entre os cursos de maior concorrência.

Isso porque a população de uma forma geral vem buscando nas atividades físicas uma opção para uma melhor qualidade de vida. E atividade física para dar resultados precisa ser bem feita e bem orientada.

Muitas pessoas encontraram um espaço que hoje oferece diversas atividades: as academias. No início, elas ofertavam somente a musculação, ginástica aeróbica e localizada e atividades aquáticas (natação e hidroginástica). Hoje há uma variedade muito maior. Spinning, artes marciais, diversas modalidades de dança – desde a dança de salão até dança do ventre –, Pilates, etc. Para atrair o público, as academias investem em maquinário, opções diversas de horários – algumas academias das grandes cidades funcionam 24 horas por dia –, contratação de professores e estagiários, pacotes promocionais, além de cada uma delas oferecer diversas modalidades.

Este texto vai abordar algumas dessas modalidades, de forma a poder trazer para os alunos dos 2os Anos da escola José Maria Pontes da Rocha o conhecimento do que podem encontrar nestes lugares. Não podemos abordar todas, pois isso seria conteúdo para todo o ano letivo, devido a essa grande variedade existente nos dias de hoje.

Musculação

A musculação é uma atividade física desenvolvida através de exercícios que usam resistências fornecidas por recursos materiais como: halteres, barras, anilhas, aparelhos específicos, o próprio corpo, etc. Ou seja, é um tipo de exercício resistido, que tem uma carga. É um exercício físico que desenvolve as qualidades físicas relacionadas com os músculos (principalmente a força).

Naturalmente, como já foi dito, o principal órgão humano envolvido no trabalho de musculação é o músculo. Ao fazer um trabalho de musculação, ganha-se massa muscular, ou seja, o músculo aumenta seu tamanho (e não a quantidade de células). Isso feito corretamente, com a orientação de um profissional de Educação Física especializado, promove saúde, pois se o corpo tem uma boa quantidade de massa muscular, muitos benefícios vêm junto. Entre esses benefícios pode-se citar:

• Aumento da massa magra (músculos);
• Redução da massa gorda (gorduras) – em outras palavras, o praticante perde peso;
• Aumento da força muscular;
• Aumento do metabolismo basal, ou seja, o corpo gasta energia mais rapidamente. Em outras palavras, emagrecer (perder gordura) é mais fácil.
• Soma-se a isso um aumento na pressão sangüínea, que limpa as veias, tirando as plascas de colesterol, o risco de enfarto vai diminuir. Mas, atenção, pessoas com problemas de pressão alta devem ser muito bem monitoradas e para algumas talvez a prática nem mesmo seja recomendada.
• Se o músculo está fortalecido corretamente, ele estabilizará as articulações, diminuindo o risco de lesões.
• Fortalecimento de determinadas musculaturas com fins terapêuticos (melhorar um problema no joelho, por exemplo);
• Aumento da auto estima – questões estéticas, principalmente;
• Etc.

A musculação pode ser uma das formas mais seguras de exercício, especialmente quando os movimentos são lentos, controlados e cuidadosamente definidos. As academias atuais utilizam-se de aparelhos modernos, criados com os mais recentes estudos na área, objetivando trazer um melhor resultado para os praticantes.

Entretanto, como qualquer outra forma de exercício, a execução incorreta pode resultar em lesões. A maneira de segurar os pesos, a vestimenta e o calçado adequados são medidas que devem ser tomadas pelos praticantes, pelos professores e pelos donos das academias. Fazer musculação de chinelas, por exemplo, é algo que não pode ocorrer de jeito nenhum. A chinela não dá a estabilidade necessária às articulações dos pés e se um peso cai no pé não existe a proteção de um tênis. O peso cai direto sobre o osso desprotegido, causando uma fratura mais facilmente.

As pessoas procuram a prática da musculação de uma forma geral para obter os benefícios citados acima. Os objetivos dos praticantes da musculação podem ser descritos assim:

Ficar com o corpo “sarado”. O primeiro motivo apresentado por quem faz musculação nas academias é a questão estética. Na mente dos brasileiros ainda existe a mentalidade de corpo bonito, e essa mentalidade vem muito da mídia, principalmente a TV. A mídia nos dá uma imagem de corpo bonito, que é o corpo magro e musculoso. E nos dá essa imagem como a única forma de ser feliz. Quem não tem esse corpo não pode ser feliz. Pelo menos essa é a idéia transmitida.

Perder Peso. Muitas pessoas buscam as academias porque querem emagrecer e não podem fazer exercícios mais intensos. Algumas dessas pessoas têm o interesse de perder peso para ficarem mais “bonitas” (mais uma vez o objetivo acima). Outras por motivos terapêuticos. O excesso de peso traz diversas doenças, como colesterol elevado e diabetes, por exemplo. Além de tornar mais fácil se ter uma parada cardíaca ou um derrame (não se está afirmando aqui que uma pessoa magra não possa ter uma parada cardíaca ou um derrame. Mas uma pessoa com excesso de peso cria uma condição mais favorável para desenvolver essas doenças. Ou seja, quanto mais gordo você está, mais fácil é vir a sentir um infarto). Então, essas pessoas tentam, através da prática da musculação, melhorar sua saúde neste sentido.

Resolver problemas nas articulações. Problemas em articulações do corpo precisam inicialmente de uma intervenção médica. Tratamento com medicamentos ou cirurgias. Após esse tratamento, é necessário muitas vezes um trabalho fisioterápico. O profissional que fará esse trabalho é o fisioterapeuta. Após isso, a pessoa precisa retornar às suas atividades normais, e para reforçar o trabalho dos dois profissionais e fortalecer a musculatura da região afetada de maneira que se torne mais difícil esse problema retornar, deve-se fazer um trabalho de musculação. E o profissional de Educação Física é o profissional que deve orientar este paciente / aluno. Ou seja, uma pessoa que teve uma lesão no joelho causada pelo futebol pode e deve fazer musculação, desde que tenha passado por todos os profissionais como discutido neste parágrafo.

Diminuir a Osteoporose. Osteoporose é uma doença que atinge as pessoas quando elas atingem uma idade um pouco mais avançada. É um desgaste nos ossos. De uma forma simples, eles ficam mais fracos, pois perdem gradativamente o cálcio do qual são constituídos. Já foi provado cientificamente que exercícios com cargas (no caso, a musculação) fazem com que o osso puxe mais cálcio para si. Ou seja, faz o contrário do que a doença Osteoporose causa. A doença tira cálcio do osso e o exercício de musculação coloca cálcio no osso. Isso torna a musculação o melhor remédio para esta doença. Ou seja, pessoas idosas podem fazer musculação. Naturalmente, com um peso mais leve que uma pessoa mais nova, que possui mais força e mais resistência. Mas isso é facilmente observado quando a pessoa faz a atividade física com o profissional capacitado.

Hidroginástica

A Hidroginástica não é uma ginástica feita na água. É uma ginástica (ou seja, um exercício físico) que se utiliza das propriedades da água: Flutuação, pressão hidrostática, temperatura, resistência e efeito massageador. É indicada para homens, mulheres, pessoas da terceira idade, gestantes, atletas, jovens, ou seja, para qualquer pessoa.

Por que a Hidroginástica é tão popular? Porque é mais divertida e agradável. É mais eficaz e estimulante. É mais cômoda e segura. Quem controla a intensidade dos exercícios é o próprio aluno. Aquele aluno que tem mais limitação faz a aula com uma intensidade menor. Aquele que não tem limitações e deseja obter resultados mais rapidamente, realiza os exercícios em uma intensidade maior.

Os exercícios de solo dão muitos benefícios, mas quase sempre vêm acompanhados por dores, transpiração e sensação de exaustão. A água permite que todos os benefícios do exercício sejam alcançados, com a vantagem que esses efeitos colaterais são diminuídos.

Dentro d’água ninguém vê o que você está fazendo (não é preciso ter medo de não se sair bem e os outros rirem de você), seu peso fica reduzido devido à propriedade da flutuação que a água tem (isso quer dizer que seus joelhos e sua coluna vão suportar uma carga menor e sofrer menos) e a pressão da água em seu corpo faz uma excelente massagem e você nem percebe.

O condicionamento físico completo tem cinco componentes: condicionamento aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal. Praticar Hidroginástica regularmente melhora todos esses cinco componentes.

Condicionamento aeróbico: a maior parte de uma aula de hidroginástica consiste de exercícios aeróbicos, que aumentam a freqüência cardíaca, elevam a temperatura corporal e permitem que todos os órgãos do corpo humano trabalhem melhor.

Força muscular: a água oferece uma resistência muito maior que a do ar. Para melhorar a força em terra firme precisamos fazer exercícios resistidos e para isso usamos cargas (como a musculação, por exemplo). Dentro d’água, movimentos simples como flexionar os cotovelos, executados a um certo ritmo, já estão trabalhando, e bem, a força muscular, pois usam a resistência da água. E sem sobrecarregar as articulações.

Resistência muscular: a capacidade de repetir diversas vezes atividades que demandam resistência. É o que chamamos de tônus muscular. Movimentos equilibrados na água são mais indicados para melhorar o tônus muscular que exercícios vigorosos em terra firme.

Flexibilidade: a capacidade que as articulações têm de se movimentarem dentro de uma faixa normal de movimento. Muitos nem mesmo chegam a pensar em como ela é importante. Imaginem por exemplo vestir uma camisa se você tem limitações para mexer o braço. Algumas dessas limitações ocorrem gradual e normalmente à medida que envelhecemos. Atividades físicas regulares ajudam a retardar (e muito) essas limitações. E a Hidroginástica é uma das melhores para isso.

Composição corporal: é a proporção de gordura corporal que possuímos em relação à quantidade de massa magra. Muitos de nós precisamos dirigir nosso esforço em atividades físicas para reduzir a quantidade de gordura no corpo. Uma aula de hidroginástica queima em média 450 a 700 calorias. E na água, mais de 70% das calorias queimadas vêm das indesejadas gordurinhas.

Diante de todos esses benefícios, fica compreendido porque muitas pessoas vêm optando por essa atividade nas academias.

Ginásticas de Academia

Quando falamos de Ginástica de academia não estamos ns referindo à ginástica de competição que normalmente vemos nas Olimpíadas, como a Ginástica Artística e a Ginástica Rítmica Desportiva. Aliás, essa é somente uma área da Ginástica. Ginástica pode ser aqui definida como o conjunto de exercícios corporais sistematizados para exercitar e fortificar o corpo, dando-lhe agilidade. Estamos nos referindo a uma modalidade de exercícios específica vivenciada há bastante tempo nas academias. No caso, estamos nos referindo a uma outra área específica da Ginástica, que são as ginásticas de academia, as quais pretendemos explicar neste capítulo.

A primeira a qual vamos dar nossa atenção é a ginástica aeróbica. Ela é baseada nos movimentos da dança e ajuda a melhorar suas condições cardiovasculares, cardiorrespiratória, coordenação motora, a oxigenar e circular melhor o sangue, a emagrecer, pois queima gordura, além de aliviar o estresse acumulado no decorrer do dia. São acompanhadas por músicas normalmente mixadas, em um ritmo de moderado a intenso.

As aulas de ginástica aeróbica são formadas por seqüências de exercícios ritmados de braços e pernas que compõe uma coreografia. Uma pessoa você pode queimar 400 calorias em média em uma aula de 60 minutos. E o ideal é realizar a atividade pelo menos três vezes por semana (como toda atividade física).

Há diversos benefícios para uma pessoa procurar a ginástica aeróbica nas academias como opção de atividade física:

A ginástica aeróbica, como o próprio nome já diz, é um exercício aeróbico. Isso implica em um gasto grande de calorias e uma consequente diminuição do percentual de gordura. Em palavras simples: perca de peso.

Além disso, a prática contínua melhora e previne problemas no sistema cardiovascular e cardiorrespiratório.

Como normalmente trabalha-se com sequências coreográficas, essa atividade também aumenta a percepção e os reflexos dos alunos, contribuindo para o aumento da coordenação motora e agilidade.

É uma atividade bem alegre, portanto auxilia no bem-estar, alivia o estresse e aumenta a auto-estima dos participantes, pois estimula a convivência em grupo.

Uma outra ginástica de academia é a ginástica localizada. Ela surgiu praticamente junto com a aeróbica. No começo não era muito freqüentada devido ao grande sucesso da aeróbica, mas aos poucos as pessoas foram percebendo que para manter a harmonia corporal, somente a aeróbica não bastava, era preciso algo mais, algo que deixasse os músculos firmes e torneados.

Foi aí que entrou a ginástica localizada, cujo objetivo é exatamente esse: tonificação com leve hipertrofia muscular, ou seja, trabalhar a musculatura de modo que você não se torne um "RAMBO" da vida, mas que ao mesmo tempo tenha tudo no lugar. Isso só é possível utilizando-se um número maior de repetições para cada movimento e, em contra partida, sobrecargas menores. Não se utilizam os aparelhos de musculação, mas equipamentos (também usados na musculação) que permitem uma liberdade maior de movimentos.

Nesse tipo de aula a idéia é sempre trabalhar contra uma resistência que pode ser imposta pelos mais diversos tipos de materiais, sendo que os mais comuns são: halteres de mão, tornozeleiras, bastões com pesos variáveis, medicine-ball, step, enfim, qualquer material que, possa intensificar o movimento.

Nas aulas de ginástica localizada os principais grupos musculares são trabalhados de forma harmoniosa. E a música e o ritmo são estímulos a mais para a prática dessa modalidade de atividade física de academia.

Hoje encontramos diversas variações, principalmente da ginástica aeróbica, nas academias. Step, Jumpping, Aero Boxe, Kik Boxing, dentre outras.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Qualidades Físicas - Texto para 3os Anos

Qualidades Físicas

1. Introdução
Dentro da Educação Física estudamos muitos conteúdos relacionados ao corpo humano em movimento. Um desses conteúdos refere-se às qualidades físicas, ou capacidades físicas, ou capacidades motoras. O que é isso? Em palavras simples, é o o corpo humano ganha através do treinamento motor, e da mesma forma se perde com a falta de treinamento. As principais qualidades físicas que vamos tratar neste documento são três: velocidade, força e resistência.
É importante o estudo dessas três capacidades, pois cada uma delas tem reações diferentes em nosso organismo. Por exemplo, se você sabe que um exercício de força aumenta a pressão, você vai pensar duas vezes antes de recomendar que uma pessoa que sofra de pressão alta faça exercícios de força. É proibido para uma pessoa que tenha pressão alta fazer força? Depende do quão grave é seu problema e de que força estamos falando. Se uma pessoa tem pressão alta controlada, ela pode fazer até mesmo musculação, e trazendo benefícios. Mas antes é preciso que ela passe por uma avaliação de um médico e de um profissional de Educação Física.
Se um atleta de corridas curtas de velocidade está a dois meses da competição principal do ano, que corridas ele deve fazer em seu treinamento? E quando faltarem duas semanas? As mesmas corridas? Ou diferentes. Por quê? O treinador deve ter esse conhecimento para passar ao seu atleta o melhor treinamento, de maneira a deixá-lo em sua melhor forma física, técnica e tática na data de sua competição principal.
Claro que para os alunos do ensino médio, essa questão de treinamento esportivo não requer um conhecimento total. Mas saber o que cada qualidade física dessas interfere em nosso corpo é conhecimento básico das aulas de Educação Física.

2. Produção de Energia
O corpo humano, igual ao organismo de qualquer animal, não é capaz de produzir seu próprio alimento. Essa é uma condição dos vegetais, e é a principal característica que diferencia animais e vegetais.
Então o corpo humano precisa consumir alimentos. Para quê? Principalmente porque alguns desses alimentos servem para produzir energia para manter vivo o corpo humano, permitindo que todos seus órgãos realizem suas funções.
Vamos comparar com um carro. Um carro precisa de combustível para poder movimentar-se. Sem gasolina ou álcool, o carro não anda. Mas esse combustível não faz o carro andar. O que faz o carro andar realmente é o motor. Mas para o motor funcionar, ele precisa produzir energia. Essa energia vem de onde? Do combustível, que é queimado dentro do motor e produz, assim, energia.
Da mesma forma funciona nosso corpo. Precisamos do alimento – nosso combustível – para produzir energia.
O corpo humano produz energia de três formas diferentes: 1) anaeróbica alática, 2) anaeróbica lática e 3) aeróbica. Para podermos compreender as qualidades físicas, tema deste texto, será feita uma breve explicação das duas últimas formas.
A forma anaeróbica lática de produzir energia tem três características:
1) Acontece em um curto espaço de tempo e dura pouco tempo;
2) Não precisa de oxigênio (daí o nome “anaeróbica”. Aeros significa “ar”, a o prefixo ana quer dizer negação);
3) Produz uma substância chamada ácido lático, que é jogada na corrente sanguínea (daí o nome “lático”).
Podemos dar como exemplo de um exercício anaeróbico lático o exercício abdominal. Vamos analisar? Primeiro, acontece em um curto espaço de tempo e dura pouco tempo. Quem consegue fazer abdominais durante uma hora sem parar? Ninguém. Segundo, não precisa de oxigênio. Terceiro, produz ácido lático. A prova da existência do ácido lático é a dor na musculatura no momento do exercício. Ou como os praticantes costumam dizer, “queima”.
Pode-se concluir que a forma aeróbica tem três características opostas:
1) Acontece em um espaço de tempo maior, e pode durar um tempo bem longo;
2) Precisa de oxigênio para produzir energia (daí o nome “aeróbica”);
3) Não produz ácido lático.
Como exemplo, podemos citar uma maratona. Vamos analisar, também? Primeiro, acontece em um espaço de tempo grande. Uma maratona dura duas horas. Cada atleta passa duas horas correndo sem parar. Segundo, os atletas precisam bastante de oxigênio. Os atletas ficam ofegantes, respirando muito intensamente, pois o corpo precisa desesperadamente de oxigênio. Terceiro, não há ácido lático. Senão, eles não agüentariam a dor.

Velocidade e Força
Velocidade é a capacidade que o corpo tem de movimentar-se rapidamente. De uma forma simples, é o quão rápido você pode correr. Para você ganhar velocidade, ou seja, passar a correr mais rápido, você precisa fazer treinos específicos de corridas de velocidade. São corridas de curta distância, pois é impossível manter uma velocidade muito alta durante um tempo grande.
Essa condição de velocidade está ligada ao sistema de produção de energia anaeróbico lático.
Força é o quanto de peso sua musculatura consegue suportar. Quanto mais peso, mais forte você é. O treino de força envolve diversos exercícios de força, como apoios de frente e abdominais até exercícios em aparelhos em academias de musculação.
A principal conseqüência física em quem faz um treino de velocidade e principalmente de força é o aumento do tamanho dos músculos. Tanto um como o outro possuem essa característica (claro que o treino específico de força trará esse resultado mais rapidamente).
Mas há outra conseqüência física, não tão visível: O que acontece com o Coração. Este órgão é um músculo igual aos músculos que nos permitem nossos movimentos. É um músculo estriado. A diferença é que não comandamos o coração. Ele contrai-se e relaxa para bombear o sangue independente de nossa vontade.
Mas quando fazemos constantemente exercícios de velocidade e força (exercícios anaeróbicos láticos), o músculo cardíaco também sofre um aumento de seu tamanho. Ele fica mais forte, e isso é bom, pois passa a bombear sangue de forma mais eficiente. Mas a pressão sanguínea também fica mais forte, o que pode a princípio limitar a prática de exercícios de força e de velocidade para pessoas com problemas de pressão alta.
Quais os benefícios dessas qualidades físicas? Podemos citar aumento do tamanho dos músculos (músculos precisam de muita energia para existir. Portanto, se seus músculos são grandes, eles vão consumir gordura, a principal fonte de energia), diminuição da massa gorda (gordura), melhora na circulação sanguínea, diminuição do colesterol ruim, melhora na auto estima, aumento na força, etc.

Resistência
Resistência é a capacidade do corpo humano de agüentar um esforço físico razoável durante um tempo relativamente grande. É o que se ganha ao fazer exercícios aeróbicos. Suportar jogar uma partida inteira de futebol de campo, subir diversos andares sem colocar a língua para fora ou pedalar alguns quilômetros são exemplos de atividades que exigem uma certa resistência física e que precisam de certo treinamento para o corpo suportar o esforço necessário.
Como se ganha resistência? Com exercícios aeróbicos, que, como já foi mencionada, duram um tempo considerável. Caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta, dançar. O hábito de fazer qualquer uma dessas e de outras atividades melhorará sua resistência física.
Agora, da mesma forma que se ganha, se perde. Ou seja, se você anda muito de bicicleta e de repente compra um carro e passa a andar somente de carro e não mais de bicicleta (o que é uma coisa positiva, pois se você pôde comprar um carro é porque sua situação financeira está boa), depois de um tempo, quando você resolver andar de bicicleta, você não vai agüentar pedalar a mesma distância que percorria anteriormente. Isso é um fato.
E em relação ao coração, quando você cria um hábito de praticar exercícios aeróbicos, o músculo cardíaco não aumenta, como descrito ao se explicar os exercícios de força e velocidade. O que acontece aqui é que as quatro cavidades do coração (os dois átrios e os dois ventrículos) ficam maiores. E isso é muito bom, pois a cada vez que o coração relaxa e enche de sangue, entra uma quantidade maior do que antes. E quando o coração se contrai, também lança para as artérias uma quantidade maior que o normal. Consequentemente, o coração acaba batendo menos vezes, poupando sua força, e sendo tão eficiente quanto é.
Quais os benefícios de exercícios de resistência (aeróbicos)? Diminuição da massa gorda (gordura), perda de peso, melhoria na função do coração, pulmões trabalham de forma mais eficiente (aumento da capacidade pulmonar), diminuição da quantidade de açúcar no sangue (melhora para quem tem diabetes), são apenas alguns dos benefícios que podemos citar.

Conclusão
Qual das três capacidades físicas apresentadas aqui é a melhor? Todas são boas. Cada uma tem vantagens e desvantagens. O corpo somente reage diferente a estímulos diferentes, e esse conhecimento é necessário de se ter ao se iniciar um programa de exercícios físicos. Aliás, se você reler os benefícios citados para velocidade e força e os citados para resistência, vai ver que são muito parecidos.
Fato é, qualquer exercício, quando bem feito e bem orientado, trará benefícios para a saúde. É como uma vacina contra várias doenças. Essa “vacina”, tomada em doses mínimas de três vezes por semana, realmente evitará que você pegue essas doenças, e se você as pegue, permitirá uma cura mais rápida. Está esperando o que para começar a se mexer?

1os Socorros - Hemorragias - Texto para 3os Anos

Hemorragias: Primeiros Socorros

Introdução
Todos nós estamos expostos a sofrer algum acidente no dia a dia. Um tropeção no canto de um sofá que deixa o dedo mínimo do pé torcido e doendo muito. Um atropelamento. A picada de um animal peçonhento. Uma queimadura solar. Claro que não queremos isso. Fazemos de tudo (pelo menos a maioria das pessoas fazem) para evitar que qualquer acidente mais simples ou mais complicado aconteça conosco e com as pessoas que gostamos. Uma mãe prevenida deixa sempre os cabos das panelas voltados para dentro do fogão para evitar que seus filhos se queimem.
São diversos os acidentes. Este trabalho falará sobre um em particular: as hemorragias. E acreditem, a perda de sangue abundante por conta de um corte pode, sim, levar uma pessoa à morte. E em alguns casos, acreditem, perdemos sangue sem ver esse sangue saindo de nosso corpo. Como saber que uma pessoa está passando por isso e como ajudá-la?
Esperamos que as próximas linhas possam esclarecer mais sobre essas e outras perguntas.

1. Hemorragias – Definição
Claro que todos nós sabemos que há sangue dentro de nosso corpo. Mas esse sangue não está em qualquer lugar. Ele circula por nosso corpo dentro de vasos sanguíneos que chamamos de artérias, veias ou capilares. Juntamente com o coração formam o nosso sistema circulatório. Hemorragia é a perda de sangue do sistema circulatório, para o meio externo ou interno, causada pelo rompimento de vasos sanguíneos. É quando o sangue sai desses vasos sanguíneos.
Há diversas causas, que são as que determinam a gravidade da lesão. As conseqüências também variam de acordo com tais lesões. Alguns exemplos: cortes com materiais pontiagudos (facas, tesouras, etc.), acidentes automobilísticos, pancadas, fraturas, ferimentos com armas de fogo, infecções (a dengue, a varicela e a infecção generalizada, dentre outras, podem causar hemorragia interna) e até mesmo algumas medicações.
Como todos os acidente, há diversos riscos em uma hemorragia. O primeiro risco é a possibilidade de ocorrência de um choque. O segundo risco é a possibilidade de uma infecção. A primeira coisa a fazer é a prevenção da ocorrência de um choque, e em segundo lugar combater uma possível infecção. E, claro, o risco maior está em a pessoa morrer devido à perda excessiva de sangue.

2. Sintomas
A hemorragia é diagnosticada através de vários sinais e sintomas detectados no paciente: pulso fraco, pele fria, suores abundantes, palidez intensa e mucosas desprovidas de cor. A pessoa também sente sede, tonturas, e às vezes é preciso detectar esses sinais sem falar com a vítima, pois ela pode encontrar-se inconsciente.

3. Tipos de Hemorragias
Podem ser classificadas em externa e interna.

3. 1. Hemorragia Externa
Esse tipo de hemorragia caracteriza-se pelo extravasamento de sangue para fora do corpo. Nós vemos o sangue. Ele sai do corpo. As hemorragias externas dividem-se em Arterial, venosa e capilar.
Hemorragia Arterial: Artéria é o vaso sanguíneo que vem do coração. O sangue dentro delas é vermelho vivo rico em oxigênio, e ele vem com uma grande pressão. Esse tipo de hemorragia é particularmente grave pela rapidez com que a perda de sangue se processa. De uma forma simples, quando uma artéria é cortada, o sangue jorra e a perde é muito rápida.
Hemorragia Venosa: Veia é o vaso que leva o sangue de volta para o coração. O sangue que corre nas veias é vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a perda, no caso de um corte é de forma contínua e com pouca pressão. Como a perda de sangue é mais lenta que em um corte em uma artéria, são consideradas menos graves que as hemorragias arteriais, porém, a demora no tratamento pode ocasionar sérias complicações.
Hemorragia Capilar: Os capilares são os menores vasos sanguíneos de nosso corpo. São praticamente microscópicos, alguns mais finos que um fio de cabelo. Hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo. Um exemplo simples ocorre quando uma mulher vai a uma manicure e esta profissional corta o canto da unha da cliente.

3. 2. Hemorragia Interna
Hemorragias internas são mais difíceis de serem reconhecidas. O sangue sai dos vasos sanguíneos, mas se acumula nas cavidades do corpo como: estômago, pulmões, bexiga, cavidades cranianas, abdominal e etc. Ele não passa da pele. Como detectar se uma pessoa está tendo uma hemorragia interna, então? Existem exames hospitalares como tomografias e ultra som. Mas se uma pessoa sofreu por exemplo, um atropelamento e caiu no chão, antes de chegar a um hospital, alguns sinais e sintomas demonstrados pelo corpo e apresentados ainda a pouco podem mostrar que essa pessoa está com uma hemorragia interna. Repetindo-os: a pulsação da pessoa fica fraca, a pele encontra-se fria, a pessoa sua bastante, está muito pálida, suas mucosas (os lábio, por exemplo) estão sem cor, se a pessoa estiver consciente, vai sentir muita sede e tonturas.

4. Primeiros Socorros
Acredito que o leitor já percebeu que, quando uma pessoa está sofrendo uma hemorragia, os procedimentos de Primeiros Socorros devem ser executados para fazer essa hemorragia parar. Em casos mais simples, nem mesmo é necessária a ida a um hospital. Nos mais complexos, a boa tentativa de fazer o sangue parar de sair do sistema circulatório ajudará o trabalho do médico e a recuperação da vítima. E hemorragias sérias, se não estancadas a tempo, podem levar a morte em poucos minutos.
A maneira correta de conter uma hemorragia depende do seu nível. Dentre as técnicas, estão: compressão direta, indireta e torniquete. Existem alguns procedimentos básicos para Pronto Socorro em hemorragias, que dependerá da profundidade do corte, da extensão dos ferimentos, da presença de corpos estranhos na ferida, se a hemorragia não parar e se houver sangramento de algum dos orifícios da face.
A primeira coisa se a destacar é: todo cuidado é indispensável e sempre chame ajuda especializada ou, dependendo do local e do acidente, encaminhe para uma equipe preparada para isso, pois é uma vida que está em suas mãos.
Alguns cuidados são simples, mas se não tiver calma e atenção, podem deixar seqüelas para o resto da vida. Sempre verifique se há alguém mais capacitado e treinado para essas emergências e previna-se, usando luvas descartáveis (ou um saco plástico limpo, se tiver), é essencial a prevenção para não entrar em contato direto com o sangue da vítima, pois poderá ocorrer a transmissão de eventuais doenças.
Os procedimentos serão pontuados para melhor compreensão:

4.1. Procedimentos para a contensão de uma Hemorragia Externa:
1° Deite imediatamente a vítima;
2° Manter o local do ferimento em posição mais elevado;
3° Se o ferimento for pequeno, pressione com o dedo, até o sangramento parar.
4° Aplique um curativo de gases ou pano limpo e pressione.
5° Se o curativo molhar rápido coloque outro por cima, o aproveitamento será melhor para a coagulação do sangue sem trocar o curativo.
6° Amarre um pano, atadura, gravata, cinto ou lenço por cima do curativo (para firmar), sem apertar muito, para não prejudicar a circulação.
7° Evite movimentos da parte afetada.
8° Se continuar o sangramento, comprima a artéria mais próxima.
9° Nunca aplique substâncias da medicina caseira, pois irá prejudicar o trabalho dos médicos na limpeza e no procedimento final.

4.2. Procedimentos para a contensão de uma Hemorragia Interna:
1° Manter a vítima em repouso.
2° Afrouxar a roupa próxima ao pescoço;
3° Colocar compressas geladas ou bolsas de gelo sobre o ventre.
4° Procurar socorro médico.

Conclusão
O papel da escola é possibilitar a construção do conhecimento. O que cada um irá fazer com o conhecimento construído já é outra coisa.
A idéia deste trabalho é trazer o conhecimento de que podemos ajudar a pessoas com problemas. Ao se deparar com um acidente em sua casa, onde uma pessoa cortou-se, por exemplo, se você agir corretamente, pode impedir diversos problemas que esse acidente poderia ter trazido.
Finalizamos este trabalho, lembrando e alertando dos riscos de uma hemorragia. Quando não tratada rápida e corretamente, seja qual for: vaginal, dos pulmões, do estômago e nasal, interna ou externa podem ter conseqüências desastrosas. Esperamos que as informações simples possam ajudar realmente.

Bibliografia
Sites:
http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/cprv/socorros.asp
http://www.2regiao.apac.org.br/pesquise/hem/hemorragia.html
http://www.2regiao.apac.org.br/pesquise/hem/hemorragia.html

Este texto foi escrito baseado no trabalho entregue pelas alunas do 3° Ano A:
Jéssica Nascimento Viana
Francilina Sousa Dos Santos
Maria Rayanne De Oliveira Almeida
Maria Camila De Oliveira Guimarães
E pelas alunas do 3° Ano D:
Naftaly
Luzenice
Claudia

1os Socorros - Ressuscitação Cárdio-Respiratória - Texto para 3os Anos

Ressuscitação Cárdio-Respiratória: Primeiros Socorros

Introdução
Este trabalho foi criado para informar as pessoas sobre os perigos de uma parada respiratória e como as mesmas devem se portar nas condições em que a vitima se encontra.
Foram constituídos tópicos que irão incentivar as pessoas há praticarem solidariedade com vitimas de parada respiratória, inclusive crianças e idosos que necessitam de um cuidado maior.
As vitimas não são ajudadas por outros porque muita gente não possui conhecimento de primeiros socorros. Por isso que no neste trabalho iremos informar como se comportar nessas situações de maneira clara e eficiente pra que muitos possam usar estes procedimentos e ajudarem quem precisar.

1. O que é parada Cárdio-Respiratória?
Parada respiratória é a ausência de fluxo de ar nos pulmões, por ausência de movimentos respiratórios. Em palavras simples, é quando o aparelho respiratório pára e não há inspirações nem expirações. Isso pode ocorrer por diversas causas, seja pelo colapso dos pulmões, paralisia do diafragma, ou outras. Geralmente coincide, é precedida ou leva a parada cardíaca, que é como chamamos quando nosso coração pára de bombear sangue. Neste caso chamamos de parada Cárdio-Respiratória. O coração não bate e a pessoa também não respira. Um pode ocasionar o outro.

1. 1. Causas e sintomas de uma parada Cárdio-Respiratória
Diversas situações do dia a dia podem causar uma parada respiratória. Podemos citar afogamentos, choque alérgico, envenenamento por ingestão de sedativos, produtos químicos ou medicamentos, abalos violentos resultantes de explosão ou pancada na cabeça, tórax e cervical, soterramento (sufocamento), gases e fumaças, etc.
Uma parada cardíaca pode ser ocasionada por um choque violento (como um acidente de trânsito), um choque elétrico, uma doença cardíaca, etc.
Há sintomas simples apresentados por uma pessoa que sofre desse mal súbito que podemos identificar com facilidade: além da pessoa não estar respirando e muitas vezes também não há pulsação, a vítima estará inconsciente, sua pele estará fria e pálida, seus lábios e suas unhas estarão azulados.
Quando há uma parada cardíaca causada por algum tipo de doença, muitas vezes a pessoa está bem, conversando, e de repente sente uma dor muito forte no peito, podendo essa dor estar também no ombro. Essa pessoa também sente muita falta de ar. Ela deve ser encaminhada o mais rapidamente possível para o hospital, pois esses sinais são de uma parada cardíaca.
O médico normalmente aplica logo um remédio vaso dilatador sob a língua da vítima. Dessa forma o coração pode receber um pouco mais de sangue.

2. O que é Ressuscitação Cárdio-Respiratória?
Quando o coração de uma pessoa pára de bater e ela deixa de respirar por um motivo não natural, não quer dizer necessariamente que a pessoa morreu. O que define a morte de uma pessoa é quando o cérebro morre. Ou seja, se uma pessoa, por exemplo, afogar-se, e for retirada da água, mesmo que ela esteja sem respirar e seu coração não esteja batendo (não conseguimos sentir sua pulsação), ela pode ainda viver, desde que certas manobras sejam feitas corretamente, de forma a fazer o coração voltar a bater e os pulmões voltarem a funcionar.
A Ressuscitação Cárdio-Respiratória é um conjunto dessas manobras, destinadas a garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa pára. Nesta situação, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, pondo em risco a vida da pessoa.

2. 1. Como realizar a Ressuscitação Cárdio-Respiratória (noções gerais)
Vamos explicar em forma de tópicos, para ficar mais clara a compreensão:
 Rapidamente, afrouxe as roupas da vítima, principalmente em volta do pescoço, peito e cintura;
 Verifique se há qualquer coisa ou objeto obstruindo a boca ou garganta da vítima;
 Sinta se há pulsação e respiração. O socorrista deve se aproximar do rosto da vítima com o olhar voltado para o tórax da mesma. Desta forma, tenta-se ver, ouvir e sentir a respiração. Sente-se o ar expirado, ouve-se a respiração e observa-se se o tórax da vítima se expande e rebaixa, realizando os movimentos respiratórios.
 Caso a vítima não esteja respirando, inicie a respiração de socorro tão logo tenha a vítima sido colocada na posição correta. Cada segundo é precioso. Faça duas respirações artificiais iniciais – mais à frente será detalhado como deve ser executada a respiração artificial.
 Muitas vezes após a desobstrução das vias aéreas, ou após as duas respirações iniciais, a vítima volta a respirar espontaneamente, não havendo necessidade da realização de outras manobras. Nestes casos, é imprescindível que se mantenha uma observação cuidadosa até a chegada do serviço de emergência ou até a recuperação total.
 Caso a vítima continue sem resposta, com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior do osso vertical que está no centro do peito.
 Inicie a massagem cardíaca – mais à frente será detalhado como deve ser executado esse movimento.

2. 2. A Respiração Artificial
Para ser realizada, o socorrista deve inclinar a cabeça da vítima (que está deitada de costas no chão) para trás. Deve tampar o nariz da vitima usando o dedo indicador e polegar para não haver escape de ar. Então deve cobrir toda a boca da vítima com sua própria boca. Só então assoprar, com uma certa força. Ao realizar a respiração artificial, deve-se observar se há expansão do tórax, e só se deve reinsuflar caso haja expiração do ar.
Em alguns casos, como em situações onde a vítima é uma criança ou um bebê, o socorrista deve envolver com sua boca a boca e o nariz da vítima. E em casos extremos (por exemplo, houve um trauma sério na mandíbula da vítima), assoprar somente dentro do nariz.

2. 3. A Massagem Cardíaca
É um movimento que vai tentar fazer o coração parado bombear sangue. Para executar esse movimento corretamente, o socorrista deve:
Posicionar-se de joelhos do lado da vítima.
Localizar a ponta inferior do osso esterno – dois dedos acima da ponta desse osso é o local da massagem.
Pôr a palma da mão (não ela toda, mas a parte mais próxima do punho, com os dedos estendidos e arqueados para cima) nesse local. A outra mão será colocada por cima da primeira, entrelaçando os dedos.
O socorrista fica de joelhos e estende os cotovelos.
O socorrista não deve empurrar para baixo, flexionando os cotovelos. Ele deve deixar o peso de seu próprio corpo fazer isso, mantendo os cotovelos estendidos.
Normalmente, quando há somente um socorrista, alterna-se duas insuflações torácicas com 15 compressões, na criança maior que oito anos e no adulto. A contagem deve ser realizada contando-se alto: 1 e 2 e 3... depois de quatro ciclos fazendo isso, verifica-se o pulso. Se não voltou, reinicia-se.
Quando a vítima é uma criança menor de oito anos ou um bebê, alterna-se uma insuflação com cinco compressões e reavalia-se o pulso a cada dez ciclos.
Quando duas pessoas estão socorrendo uma vítima, eles alternam as manobras. O que estiver fazendo esforço físico será substituído ao se cansar. Eles vão intercalar uma insuflação com cinco compressões torácicas.
Depois que iniciam-se as manobras, o socorrista só deve parar quando houver alguma resposta às manobras, ou seja, quando os batimentos cardíacos e a respiração retornarem. Ou então quando a equipe médica chegar.

CONCLUSÃO
Este trabalho tem intuito de informar como efetuar procedimentos básicos de primeiros socorros. Muitas vezes por falta de conhecimento, as pessoas não ajudam vítimas de acidentes que precisam de socorro. Se tivessem o mínimo de conhecimento de como realizar o procedimento, como por exemplo, a massagem cardíaca e se preciso a respiração artificial ou qualquer outra que fosse apropriada, muitas pessoas sobreviveriam. Até porque sabemos que o socorro médico nem sempre chega á tempo ou nem chegam, quem acaba aparecendo no final de tudo isso é o IML, porque já é tarde e perdemos mais uma vida. O MOTIVO: falta de conhecimento e atitude. Se virmos que a situação exige atitude então devemos agir. Não queremos influenciar ninguém a si precipitar em tomar qualquer decisão perigosa e inconsciente. Mas queremos passar conhecimentos para ajudar a prevenir mais mortes que poderiam não ter ocorrido.

Referencial Bibliográfico

Sites:
http://jimjones.vilabol.uol.com.br/Reanimacao.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reanimação_cardiorrespiratória
http://www1.dnit.gov.br/emergencia.html
http://www.google.com.br/images?hl=ptBR&q=IMAGENS+parada+respiratoria&um=1&ie=UTF&source=univ&ei=NcgYTMzLCML48Aa2zMHaDA&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=1&ved=0CCIQsAQwAA

Este texto foi escrito baseado no trabalho entregue pelos alunos do 3° Ano A:
Sabrina de Sales da Silva
Francisco Alan de Menezes de Sousa
Ana Cristina da Silva Soares

1os Socorros - Picadas de Animais Peçonhentos - Texto para 2os Anos

Picadas de Animais Peçonhentos: Primeiros Socorros

Introdução
Este texto tem como finalidade esclarecer a quem ler assuntos referentes a animais peçonhentos, como se defender deles e os primeiros socorros relativos a picadas desses tipos de animais. Esses bichos alem de venenosos possuem um outro tipo de mecanismo chamado inoculação, no caso a peçanha, que é utilizada para a defesa do animal e também para a sua caça, fato importante para sua sobrevivência pois a maioria é muito pequena e sem isso seriam indefesos. Lembrar que prevenção nunca é demais nesse assunto.

1. Animais Peçonhentos e Animais Venenosos
Não se deve confundir animais peçonhentos com animais venenosos, pois estes não possuem mecanismos de inoculação do veneno. Em sua maioria aqueles seres têm hábitos noturnos, fazendo assim sua caça à noite. No período diurno procuram lugares escuros para se esconderem. Muitas pessoas pensam que esses indivíduos são violentos, mas isto não é verdade, eles apenas tentam se defender quando se sentem ameaçados. Os acidentes mais comuns com seres peçonhentos são os referentes às serpentes venenosas, aranhas venenosas e escorpiões. Aqui serão expostas algumas informações a respeito desses três animais que merecem sempre bastante cuidado quando eles se tornam presentes:
Serpentes venenosas – A presença desses animais em território brasileiro é muito comum mesmo assim acidentes com eles não são freqüentes, isso porque os seres humanos não são as presas preferidas desses animais. Para se prevenir o óbvio é não mexer com tais seres. Geralmente fogem a presença humana, sendo assim, a picada ocorre pela teimosia do homem. Exemplos de serpentes venenosas são: a coral, cascavel e surucucu. Ocorrências com as duas primeiras são mais raras, mas mais perigosas e podem levar a morte. No caso de picadas dessas cobras o tratamento é com soro antiofídico.
Aranhas venenosas – Geralmente, quando o adulto é picado por elas o que se sente é uma dor no local da picada podendo ser usado, para amenizar as dores, analgésico ou anestesia local, mas quando o acidente é numa criança o mais recomendado é levá-la ao médico por existir mais complicações. A aranha mais venenosa é a armadeira, conhecida por ficar disposta em pé. Outros exemplos de aranhas venenosas são: aranha marrom, aranha de grama, e viúva negra.
Escorpiões – Como no caso das aranhas, sua picada geralmente causa somente dor local, mas em crianças e idosos pode causar óbito. Os acidentes mais graves ocorrem com os escorpiões amarelos e pretos grandes, mas com os escorpiões pretos pequenos não existe danos pessoais pelo fato de serem inofensivos. Os lugares mais propícios para o aparecimento de escorpiões são: ambientes com lixo, entulho sujeira e umidade. O escorpião, como muitos pensam, não se suicida ao ser exposto entre fogo, o que acontece é uma desidratação e seu comportamento quando está morrendo dá a impressão de que está se picando. Medicamento usado para o tratamento de picadas de escorpiões é o soro anti-escorpiônico. Os escorpiões vivem em média 5 anos.

Evitando acidentes com animais peçonhentos
Esses são alguns tópicos de como se proteger desses animais:
 Sempre preservar jardins e quintais limpos, lembrando que manter um ambiente limpo também significa não sujá-lo e não só limpa-lo.
 Nunca deixar acumular folhas grandes (trepadeiras, bananeiras e outras) e manter a grama sempre aparada
 Sacudir roupas e sapatos antes de usar, ter muito cuidado.
 Evitar colocar as mãos e pés dentro de ambientes propícios a habitarem esses animais como troncos de árvores podres.
 Luvas e calçados podem evitar a ocorrência de acidentes.
 Vedar as soleiras das janelas e das portas ao escurecer.
 Olhar com atenção os locais de trabalho e os caminhos.
 Tampar os buracos das paredes e assoalhos, pois é perigo.
 Quando entrar em matas baixas, tomar o cuidado parando sempre nos limites de transição de luminosidade e evitar contato com locais perigosos e no caso de ter de se abaixar bater bem a vegetação pois existem animais que se confundem muito com os ramos e folhas e galhos.
 Evitar acumulo de roedores nas casas evitando assim o aparecimento de serpentes venenosas atrás desses bichos.
 O manuseio de serpentes deve ser feito com os instrumentos adequados e por pessoas especializadas no assunto .
 Não fazer piquenique em beira de lagoas e rios suspeitos.
 No campo, evitar vegetação muito rasteiras nas noites, pois é neste momento que as serpentes tem muita atividade.
 Afastar os cômodos das paredes manter armários limpos.
 Limpar periodicamente seus cômodos, móveis e cortinas.
 Combater o acumulo de insetos, principalmente baratas.
 Limpar terrenos baldios, pelo menos dois metros perto da parede, procedimento que requer muita atenção e cuidado.
 Não fazer desmatamento e queimadas pois este ato pode provocar mudanças de hábitos dos animais que infestarão as residências e ainda é uma agressão à natureza e a fauna;
 Usar luvas e botas nas atividades de jardinagem e rurais.
 Não acumular lixo orgânico dentro dos quintais de casa.
É importante lembrar que com a chegada do verão existe mais facilidade de proliferação desses animais perigosos, sendo assim nesta estação o maior número de acidentes com tais seres, principalmente com cobras e escorpiões. Em época de férias o cuidado com as crianças merece ser redobrado, pois este período acontece justamente no momento de maior incidência de peçonhentos. Alguns sintomas atribuídos a picadas desses animais são: pequena mordida na pele, dor e inchaço de desenvolvimento lento, fraqueza, problemas visuais, hemorragias, náusea e vômitos. A responsabilidade de captura desses animais é do município com auxilio do estado.

Primeiros socorros: Picadas de animais peçonhentos
Sempre é melhor se prevenir, mas ao ser picado por um animal peçonhento haja com cuidado seguindo as orientações a seguir que podem salvar vidas:
 Não amarre o local do ferimento, pois pode infeccionar;
 Tranqüilize a pessoa que foi vitimada para facilidade no tratamento;
 Não corte nem fure, preservando assim o não agravamento;
 Nunca dê nada para beber ou comer, já que é muito perigoso;
 Mantenha a vitima deitada para o veneno não ser absorvido com rapidez;
 Quando a picada é no braço ou na perna mantenha tais membros abaixo do coração;
 A vitima deve ser levada para o centro de saúde o mais rápido possível; É sempre bom levar o animal autor da picada para ser identificado;
 Conservar a parte ferida o mais longe do coração, evitando complicações;
 Lavar a ferida com água e sabão é muito importante, evitar água suja;
 Evitar passar álcool ou outra substância perigosa no ferimento;
 Jamais coloque torniquete, porque essa ação pode bloquear a circulação e causar necrose e nem pense em mecanismos para extrair o veneno;
 Tirar anéis ou outros objetos que podem apertar o local quando inchar;
 Fazer movimentos bruscos na vitima pode espalhar o veneno;
 Pode-se dar analgésico para suavizar a dor tranqüilizando ainda mais ;
 Não coloque nenhuma pomada no local, porque quem sabe é o médico;
 Pode ser aplicado compressas frias no local para amenizar a dor;
 Se a pessoa tiver com dificuldades de respirar faça respiração artificial;
 A pessoa deve ficar em observação num período de seis a oito horas;
 Colocar pó de café, folhas, fezes ou terra pode causar infecção;
 Jamais esprema o local do ferimento pois pode piorá-lo ainda mais;
 O acidentado não deve se locomover pelos próprios meios;

Quando for atendido saiba que a soroterapia é gratuita, as informações a respeito de onde se encontra o soro pode ser encontradas na secretaria de saúde de sua cidade. O único tratamento eficaz é a soroterapia.
O exposto acima é muito importante mas não deve atrasar o atendimento médico. Em todo caso sempre procure o hospital rapidamente.
Concluindo, tudo que foi dito até aqui não é tudo mas é uma boa parte dos conhecimentos referentes a este tema, cabe ao leitor pensar no assunto.

Bibliografia
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/peconhento.html
http://www.butantan.gov.br/
http://www.inf.furb.br/sias/sos/textos/picadas_animais_peco.html
http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/primeiros_socorros/picadas.html

Este texto foi escrito pelo aluno Diego Barbosa, do 2º Ano B.

1os Socorros - Queimaduras - Texto para 2os Anos

Queimaduras: Primeiros Socorros

Introdução
O trabalho a seguir relata a importância de se prevenir no manuseio descuidado de produtos como o fogo, calor, piscina, praia e corpo bronzeado, contato com a água fervente ou outros líquidos quentes e o contato com objetos aquecidos, óleo de cozinha quente. Mostra também as queimaduras, sejam elas de primeiro, segundo ou terceiro grau com crianças, jovens, e adultos. E apresenta quais objetos devem ser ou não utilizados no tratamento de queimaduras. Sabe-se que, na grande maioria das vezes, a falta de cuidados é o que determina a ocorrência da queimadura, por isso devemos saber como, quando e o que fazer nestes casos.

1. O que é Queimadura?
O termo queimadura refere-se ao resultado da ação direta ou indireta do calor sobre o organismo. No Brasil, ocorrem cerca de um milhão de casos de queimaduras por ano. As queimaduras constituem importante causa de mortalidade, principalmente devido às infecções decorrentes da queimadura.
Prevenir ainda é a melhor saída, mas quando uma queimadura acontece, deve-se colocar em prática procedimentos de Primeiros Socorros que podem minimizar as dores da vítima no atendimento médico.
Isso porque pessoas com queimaduras profundas podem correr sério risco de vida. Portanto, dependendo da queimadura, devemos encaminhar um queimado ao hospital. Quanto maior a extensão, maiores os perigos para a vítima. Existem diferentes graus de lesão.
Leve em conta que uma pessoa pode apresentar, ao mesmo tempo, queimaduras de terceiro, segundo e primeiro graus – e cada tipo de lesão pede um socorro específico.

1. 1. O que pode causar Queimaduras?
São diversas as situações do dia a dia que podem causar queimaduras: Uma tomada sem proteção, a chama de um fogão, o cabo da panela virado para fora do fogão, o contato com água fervente e objetos aquecidos, materiais inflamáveis perto do fogo, corrente elétrica, materiais cáusticos e o próprio sol.
A maioria dos casos com crianças ocorre na cozinha, onde elas brincam nos horários de preparo dos alimentos.

2. Tipos de Queimaduras
As queimaduras classificam-se de acordo com a gravidade. Melhor dizendo, de acordo com a parte do tecido humano que elas atacam. De uma forma simples, são as queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau. Neste capítulo, serão comentadas rapidamente as características de cada uma e, mais importante, quais os procedimentos de Primeiros Socorros para cada situação. Reconhecer cada queimadura dessas e conhecer cada procedimento indicado pode ajudar um queimado a sofrer menos as conseqüências de um acidente envolvendo queimaduras.,

2. 1. Queimadura de primeiro grau
São as queimaduras menos graves; apenas a camada externa da pele (epiderme) é afectada. A pele fica avermelhada e quente e há a sensação de calor e dor (queimadura simples).
Algumas situações do dia a dia que podem ser citadas que causam uma queimadura de primeiro grau: um dia na praia sem protetor solar; o vapor de água de uma panela fervente; encostar rapidamente em um objeto quente; derramar um café quente diretamente sobre a pele.
Existem algumas ações que devem ser feitas caso você ou outra pessoa sofra uma queimadura dessas (mesmo sendo simples, ela exige alguns cuidados).
Primeiramente, molhar a região queimada com água fria corrente, até a dor acalmar. Use água, muita água. É preciso resfriar o local. Faça isso com água corrente, um recipiente com águas frias ou compressas úmidas. Não use gelo. Depois de mais ou menos uns cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos dor, seque o local, sem esfregar.
Normalmente não é necessário fazer nenhum tipo de curativo.
Em casos de queimadura de primeiro grau – e apenas nesse caso – é permitido e recomendável beber bastante água e tomar um remédio que combata a dor. Dependendo do tamanho da queimadura e dos cuidados feitos após o acidente, não é necessário nem mesmo a ida a um hospital.

2. 2. Queimadura de Segundo Grau
Já não é mais superficial: epiderme e derme são atingidas. O local fica vermelho, inchado e com bolhas. Há liberação de líquidos e a dor é intensa. Normalmente ela é considerada grave, pois costuma causar bastante dor. Somente em casos em que as áreas afetadas são muito pequenas, podemos classificar como uma queimadura leve (por exemplo, queimar a ponta dos dedos ao segurar um objeto quente. As bolhas vão aparecer, vai doer bastante e todos os cuidados devem ser tomados. Mas por ser uma área muito pequena, podemos considerar que não seja tão grave, pois com cuidados simples ela vai se curar rapidamente sem deixar seqüelas).
Observem situações do dia a dia que podem ser citadas que causam uma queimadura de segundo grau: encostar a perna no escapamento quente de uma moto (normalmente causa uma queimadura com bolhas, que surgem no segundo dia); segurar um objeto quente; ter derramado sobre o corpo um líquido fervente, como óleo de frituras, leite ou mesmo água.
Qualquer caso desses exige o máximo de atenção.
Da mesma forma que nas queimaduras de primeiro grau, é preciso resfriar bastante o local. Para isso também deve-se usar somente água corrente, um recipiente com água fria ou compressas úmidas. Nunca use gelo. Pode-se lavar cuidadosamente com anti-séptico (não aplicar álcool). Pode ser uma boa ideia levar a vítima ao médico, principalmente se a área atingida for grande.

2. 3. Queimadura de Terceiro Grau
Pode-se dizer que possui as mesmas características das queimaduras do 1º e do 2º, juntando-se a destruição de tecidos. Esse tipo de queimadura atinge tecidos mais profundos provocando uma lesão grave e a pele fica carbonizada (queimadura muito grave). A vítima pode entrar em estado de choque.
Qualquer caso de queimaduras de terceiro grau é grave: elas atingem todas as camadas da pele, podendo chegar aos músculos e ossos. Como os nervos são destruídos, não há dor – mas a vítima pode reclamar de dor devido a outras queimaduras, de primeiro e segundo grau, que tiver. A aparência deste tipo de ferimento é escura (carbonizada) ou esbranquiçada.
É causada por chamas, contato com objetos com temperaturas extremas (acidentes industriais, por exemplo), ácidos e outros.
Se a vítima estiver em chamas, role-a no chão se possível ou envolva em um cobertor ou similar para apagar as chamas.
Para socorrer uma vítima desse tipo de queimadura, retire acessórios e roupas, porque a área afetada vai inchar. A não ser que a roupa esteja colada à área queimada. Nesse caso, não mexa!
Irrigue imediatamente o local afetado por alguns minutos com água corrente e na temperatura ambiente ou utilize soro fisiológico.
Se a queimadura ocorrer na face, dê especial atenção às vias aéreas e respiração.
Se atingir os olhos, cubra-os com gaze umedecida em água ou soro fisiológico. Se possível, retire lentes de contato, se houver.
De forma alguma ofereça medicamentos, alimentos ou água, pois a vítima pode precisar tomar anestesia e, para isso, estar em jejum.
Com o cuidado de não apertar o local, faça um curativo com uma compressa limpa. Em feridas em mãos e pés, evite fazer o curativo você mesmo, porque os dedos podem grudar um nos outros. Espere a chegada ao hospital.
Não perca tempo em levar a vítima para o hospital. Ela pode estar tendo dificuldades para respirar, ou, mesmo que isso não ocorra, a demora no atendimento médico pode agravar o problema.

2. O que não deve fazer?
Parece esquisito dedicar um capítulo a uma informação como essa. O que não fazer em caso de queimaduras. Mas diversos dizeres populares estão incorretos no que diz respeito a isso. Você, caro leitor, já deve ter ouvido alguém dizer para passar manteiga, pasta de dente ou borra de café em uma queimadura. Mas isso não pode ser feito. Substâncias como essas não tratam a queimadura e dificultam seu tratamento posterior. Ou seja, se duas pessoas forem queimadas e uma passar manteiga na queimadura antes de ir ao hospital, ela passará mais tempo que a outra sofrendo com as dores de seu ferimento.
Se fôssemos fazer uma lista simples daquilo que não podemos fazer ao socorrer uma vítima de queimadura, ela seria mais ou menos assim:
Nunca retirar qualquer pedaço de tecido que tenha ficado agarrado à queimadura;
Não passar pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha, borra de café... Apenas água fria é permitida.
Não furar as bolhas ou tentar retirar a pele das bolhas que arrrebentaram;
Não retirar a pele morta;
Não apertar o ferimento;
Não cobrir a queimadura com algodão;
Aplicar sobre a queimadura cubos de gelo;

Conclusão
Podemos observar no texto que há vários tipos de queimaduras, e que cada uma delas tem um tratamento específico. Devemos, então, estar bem informados sobre o que se deve fazer, o que não se deve fazer, como tratar uma pessoa queimada.
É fundamental estarmos preparados para qualquer acidente envolvendo queimaduras, pois é importante a prevenção e o cuidado sabendo que acidentes são imprevisíveis, devemos ter conhecimento sobre primeiros socorros.
Todos (jovens, adultos e crianças) devem ter cuidado para não sofrer nenhuma queimadura, principalmente as crianças, que necessitam de mais atenção. Os pais devem ensinar desde cedo seus filhos sobre como prevenirem-se de uma queimadura e que leve em conta que cada queimadura tem um socorro específico.
Cabe a nós também não só saber como se tratar de uma pessoa queimada, e sim como nos prevenirmos de modo que tal coisa não possa acontecer conosco também.

Bibliografia
O trabalho acima a ser avaliado utilizou o conhecimento dos integrantes da equipe e como fonte de pesquisa.
http://www.velhosamigos.com.br//dicas/dicas68.html
http://www.anfarmag.org.br/integra.php?codigo=14
http://sermulherinteligente.blogspot.com/2009/11/como-funciona-o-bronzeado-e-queimadura.html
http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=86662&titulo=especial
http://www.diarioweb.com.br/noticias/corpo_noticia.asp?idCategoria=7&idNoticia=118173
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/queima.htm

Este texto foi escrito baseado no trabalho entregue pelos alunos do 2° Ano A:
Andrea de Sousa Costa
Daniel Freitas Oliveira Damasceno
Priscila Jéssica Oliveira Saraiva
Willane de Sousa Tavares
E pelos alunos do 2° Ano D:
Emilena e Yasmim

1os Socorros - Traumas no Apar. Locomotor - Texto para 1os Anos

Traumas no Aparelho Locomotor: Primeiros Socorros

Introdução
O corpo humano possui 206 ossos e uma quantidade muito maior de músculos. Os ossos unem-se uns aos outros para formar o que chamamos de articulações. Esses são os órgãos do aparelho locomotor humano. Esses órgãos, trabalhando em conjunto, e guiados pelo extraordinário cérebro humano, conseguem fazer todos os movimentos que nosso corpo consegue. Desde o simples ato de andar até os movimentos acrobáticos de um ginasta.
Mas tanto atletas profissionais – cujo material primário de seu trabalho é seu próprio corpo – como pessoas comuns estão sujeitos a sofrerem algum acidente, algum trauma, neste complexo sistema.
Este trabalho específico vai falar um pouco de alguns acidentes que ocorrem no dia a dia, que são chamados no meio médico de traumas no aparelho locomotor. O senso comum diz muitas coisas erradas sobre como abordar uma pessoa, vítima de um acidente desses. Muitos desses dizeres populares estão errados. O que fazer, então? Continue a leitura que vamos tentar responder a esta e a outras perguntas.

1. Traumas no Aparelho Locomotor
Como o próprio nome já diz, são acidentes envolvendo contusões, pancadas ou torções, nos órgãos do aparelho locomotor. Os principais traumas, que serão tratados neste documento são: as contusões, as luxações e as fraturas.

1. 1. Contusões
São lesões superficiais decorrente de trauma (uma pancada), com pele íntegra (não há ferida). Podem ser leves e graves. Normalmente há uma certa dor no local da pancada. Não é incomum que a região específica deixe, pelo menos em parte, de funcionar. Por exemplo, uma pancada forte no braço, acima do cotovelo. É comum que, pelo menos por um período, a vítima não consiga movimentar normalmente o braço.
Também aparece um hematoma no local, que normalmente fica arroxeado.
Os Primeiros Socorros para esse tipo de trauma são simples. Repouso e gelo no local.

1. 2. Luxação
É o resultado de movimentos bruscos que a articulação realiza acima do normal, causando uma separação dos ossos que fazem parte dessa articulação. Por exemplo: em um jogo de futebol em jogador pisa em falso em um buraco no gramado. O tornozelo vira para fora. O jogador cai com uma dor muito grande. Ele não consegue movimentar esse pé. Ele sofreu uma luxação.
Normalmente, esse tipo de trauma ocorre nos membros superiores e inferiores, mas também pode ocorrer em outras articulações, como na mandíbula, por exemplo.

1. 3. Fraturas
É a quebra de um osso. O jogador do exemplo acima poderia também ter fraturado algum osso do pé, dependendo de como ele pó torceu. Mas normalmente uma fratura ocorre em decorrência de uma pancada. Um objeto pesado que cai no pé, uma bola que bate na ponta do dedo da mão, um acidente automobilístico, etc.
Quando alguém quebra um osso, ou, na linguagem médica, sofre uma fratura, para a vítima ou qualquer pessoa próxima não é difícil identificar. A dor será muito grande. A vítima não conseguirá mover o local atingido. Uma cor roxa vai aparecer na pela bem no local do impacto. E muito provavelmente o local estará deformado (dependendo do impacto).
As fraturas podem ser internas e expostas. Internas são aquelas onde osso quebra, mas permanece no corpo. As expostas são aquelas onde o impacto foi tão violento que o osso rasgou a pele e saiu do corpo. Naturalmente, esta última requer mais atenção, pois os riscos são bem maiores, principalmente os de uma infecção.

2. Primeiros Socorros
Quando foram descritas a luxação e a fratura não se comentou sobre os Primeiros Socorros. Isso porque os procedimentos de urgência que se fazem são muito parecidos, mudando um pouco somente no caso de fraturas expostas.
Primeiramente, é preciso pôr na cabeça uma coisa: quem sabe recolocar osso no lugar ou consertar uma fratura é médico. Se você ou qualquer pessoa tentar recolocar uma articulação no lugar, ou “puxar” alguma coisa para ajudar, acredite, vai piorar. Em outras palavras, nunca tente recolocar um osso quebrado ou uma articulação deslocada no lugar.
Então, o que fazer? Uma coisa simples e uma um pouco complicada. A simples: levar ao hospital. A complicada: imobilizar o local machucado.
Como assim? Vou dar dois exemplos. Primeiro, um outro jogador de futebol. Ele levou um carrinho desleal no meio de campo que atingiu sua canela. Ele cai na hora gritando de dor. Você se aproxima e vê que a canela dele, que deve ser reta, está muito torta. Você vê logo que ele teve a perna quebrada. Daí você lembra que deve levá-lo ao hospital. Junto com os amigos, pegam o colega pelos braços e o tiram de campo. Ele, pulando num pé só que nem um saci, sem encostar o machucado no chão.
Vocês o retiram de campo, e o levam até o carro de um amigo seu, que está estacionado a uns 20 metros. Parece que fizeram certo? Vamos analisar, então. Esse jogador pulou esses 20 metros, mais toda a distância até o meio de campo, onde ele se machucou. Supondo que o osso quebrou a ponto de você ver a perna torta, mesmo que a fratura não tenha sido exposta, lá dentro, as pontas quebradas estão rasgando tudo que estão tocando. Ainda mais com o rapaz pulando.
Segundo exemplo: um rapaz é atropelado e está deitado no chão. Ele está vivo, está falando, mas reclama de uma dor muito forte nas costas. Dor essa que não deixa nem ele se mexer direito. Você chama três amigos. Você segura uma mão dele, outro segura a outra mão e os outros dois seguram cada um uma perna. Vocês o levantam dessa forma para colocá-lo em um carro.
Bem, se esse rapaz sofreu alguma fratura na coluna, ele corre o risco dessa fratura machucar sua medula, deixando paralítico para o resto da vida. Se o acidente não fez isso, essa maneira de transportar com certeza o fará.
Qual o segredo, então? O que deve ser feito para transportar uma pessoa vítima de um acidente desses para o hospital? Imobilizar a parte machucada.
Arranjar um material simples que permita que aquela parte do corpo não mexa muito durante o transporte.
Por exemplo, um pedaço de papelão vindo de uma tampa de uma caixa com uma camisa podem fazer uma tipóia. Um cabo de vassoura colocado do lado do corpo e amarrado com camisas ou cadarços de sapato podem imobilizar um joelho. O tampo de uma mesa ou uma porta velha podem servir para transportar uma pessoa que machucou a coluna. Até uma telha, colocada na batata da perna, amarrada e segura cuidadosamente por um socorrista, serve para imobilizar uma perna quebrada.
Naturalmente essa imobilização torna-se simples em acidentes pequenos e mais complicada em acidentes maiores. Se você está jogando vôlei e a bola bate na ponta de seu dedo, que quebra na hora, basta andar e colocar sua mão machucada sobre a outra mão, encostando no peito. Mas, se você deslocou o ombro ao fazer um movimento brusco, é interessante conseguir pelo menos algum pano que possa ser usado como tipóia.
No caso de uma fratura exposta, NUNCA tentar recolocar o osso para dentro. A imobilização deve ser feita tomando o cuidado de não piorar a ferida. Não pôr nenhum remédio, nem dar água ou comida (a vítima pode passar logo por uma cirurgia e precisa estar em jejum). Basta encaminhar ao hospital que o médico vai resolver.

3. Conclusão
A atitude simples de imobilizar um membro ou a parte do corpo vítima de Traumas no Aparelho Locomotor facilita o trabalho do médico e diminui o tempo de recuperação de uma vítima desse tipo de acidente. Quem já passou por um acidente desses sabe que a dor e o incômodo da recuperação são exaustivos e bastante inconvenientes. Para a vítima e para a família. Quem está com uma perna no gesso, por exemplo, tem dificuldade para se deslocar, se vestir, ir ao banheiro. Quanto menos tempo essa pessoa passar nessas condições melhor. E quando você é o responsável por ajudar neste alívio, você também se sentirá recompensado.

Primeiros Socorros - Engasgos - Texto para 1os Anos

Engasgos: Primeiros Socorros

Introdução
No nosso dia a dia presenciamos várias situações inusitadas, constrangedoras, ou até mesmo perigosas e traumatizantes. Geralmente estamos presentes em situações em que pessoas se tornam vítimas de engasgos, podendo ser um simples engasgo ou até um tipo mais sério. Nos casos mais sérios o socorro deve chegar a no mínimo em 5 (cinco) minutos caso contrário a vítima pode vir à óbito.
Existem várias maneiras de prestarmos primeiros socorros a uma pessoa que está sendo vítima de engasgo senda elas corretas ou incorretas, o que muitas pessoas não sabem é que em uma tentativa de ajudar uma pessoa engasgada poder acabar atrapalhando e muito se a mesma não possuir conhecimento na área ou for capacitada corretamente.
Neste trabalho iremos mostrar as diferentes maneiras de prestar primeiros socorros a uma pessoa engasgada, corretas e incorretas.

1. Definição
O engasgo é uma manifestação do organismo para expelir o alimento ou objeto que toma um caminho errado. Na parte superior da laringe localiza-se a epiglote que funciona como uma porta que permanece aberta para permitir a chegada do ar aos pulmões e se fecha quando engolimos algo, isso para bloquear a passagem do alimento para os pulmões e encaminhá-lo ao estômago.
Em alguns casos a epiglote falha e o alimento seguem para a laringe e pára bloqueando a passagem de ar até os pulmões e isso faz com que o organismo reaja com jatos de ar que são enviados pelas terminações nervosas da laringe. A saída do alimento ocorre pela boca ou nariz e marca o fim do engasgo.
O engasgo pode ser bastante perigoso se a vítima não for rapidamente socorrida, pois a falta de ar pode causar a morte. Por este fato é importante que a pessoa engasgada tussa para expelir o alimento que bloqueia a epiglote. Caso a pessoa não consiga, pode-se aplicar a Manobra de Heimlich que é o melhor método para desobstruir as vias aéreas.
No meio médico, engasgo é o bloqueio da traquéia de uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é considerado uma emergência médica.

2. Objetos que provocam engasgos
Normalmente as pessoas sofrem de engasgo quando estão comendo ou bebendo, pode ser causado por um susto ou algo do tipo, ou então pelo fato de simplesmente o alimento ter tomado o caminho errado.

2.1 Causadores de engasgos em crianças
• Caroços de feijão
• Grãos de arroz
• Pedaços de frutas
• Bolinhas de gude
• Pilhas e baterias
• Tampas de canetas
• Peças pequenas que se desprendem de brinquedos
• Moedas e botões
• Parafusos
• Balas
• Água

2.2 Causadores de engasgos em adultos
• Farofas
• Bombons
• Peixes (espinhas)
• Caroços de feijão
• Grãos de arroz
• Pipocas

3. Procedimentos
Nenhuma medida tomada deve atrasar a busca de atendimento médico. Em todo caso de acidente, principalmente engasgos, sempre ligue para o serviço de emergência (SAMU 192 ou Bombeiros 193) ou procure o pronto-socorro mais próximo. Os primeiros socorros para asfixia ou engasgo devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado.

3.1 Como proceder se o objeto está preso no nariz
1. Pedir para a vítima respirar pela boca. E se for possível expelir o ar pelo nariz fazendo assim com que o objeto saia.
2. Caso o objeto não tenha sido introduzido até o fundo do nariz, o melhor a fazer é pressionar a base do nariz pelo lado de fora (no alto, próximo aos olhos) empurrando o objeto para baixo.
3. Não tente introduzir pinças para a retirada do objeto: pois você pode acabar machucando a pessoa ou, pior, empurrar o objeto ainda mais para dentro, dificultando ainda mais o caso.
4. Caso nenhum desses procedimentos funcione, procure socorro médico.

3.2 Como proceder se a pessoa engasgou e respira com dificuldade
1. Espere a pessoa tossir. Pois com a pressão do ar pode fazer com que o alimento saia.
2. Você pode também ajudar a expelir o objeto dando tapas nas costas da vítima. Dê os tapas no alto das costas, ponderando a força aplicada.
3. Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para forçar a saída do objeto. Isso pode piorar o engasgo, especialmente se ocorrer vômito.

3.3 Como proceder se a pessoa engasgou e não consegue respirar.
1. Preste atenção se a vítima começa a sentir falta de ar,caso isso aconteça ela ficará desesperada e começará a ficar roxa. Se isso ocorrer, o caso é grave, pois o objeto está impedindo a passagem de ar.
2. A Manobra de Heimlich é utilizada para desobstruir a passagem do ar pelas vias aéreas: Enlaçar a vítima com os braços em volta do abdômen. Uma das mãos permanece fechada sobre a chamada “boca do estômago”. A outra comprime a primeira, ao mesmo tempo em que empurra a ‘boca do estômago’ para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão.

3.4 Como proceder quando o bebê está consciente e engasgado
1. Virar o bebê de costas em seu braço e efetuar 5 compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos.
2. Tentar visualizar o corpo estranho e tentar retirá-lo com cuidado.
3. Em caso negativo, repetir a manobra até a chegada no hospital.

3.5 Como proceder quando o bebê está inconsciente e engasgado
1. Deitar o bebê de costas em seu braço e liberar as vias aéreas (boca e nariz).
2. Observar se o bebê respira normalmente.
3. Caso o bebê não respire, fazer 2 respirações boca-a-boca.
4. Observar expansão torácica, se não visualizar movimentos, repetir a liberação das vias aéreas e as 2 respirações.
5. Em caso negativo, repetir a manobra até a chegada no hospital.

Considerações Finais
Neste trabalho o tema principal foi engasgos, abordamos as diferentes maneiras de prestar primeiros socorros a uma pessoa engasgada, sendo essas maneiras corretas ou até mesmo incorretas.
Dentre essas maneiras as mais conhecidas, o famoso tapinha nas costas, e até mesmo procedimentos desconhecidos por algumas pessoas, como a manobra de Heimlich, que consiste em posicionar-se atrás da pessoa engasgada e abraçá-la na altura do estômago, dando empurrões para cima e para dentro ao mesmo tempo para comprimir o abdômen contra os pulmões forçando o desbloqueio da garganta.
Com este trabalho nós aprendemos que jamais em uma situação de engasgo, devemos tentar retirar o objeto as cegas, colocando o dedo na garganta da pessoa engasgada, pois assim o objeto pode entrar ainda mais na garganta da pessoa dificultando ainda mais o caso. Se não estivermos devidamente capacitados para ajudar uma pessoa que está sendo vítima de engasgo, devemos procurar ajuda imediatamente para evitar que o pior aconteça.
Mas caso contrário se soubermos como agir em uma situação de engasgo, devemos ajudar a vítima, mesmo não conhecendo ou tendo alguma afinidade com a mesma, mostrando assim toda a nossa solidariedade.

Referências Bibliográficas
http://www.brasilescola.com/saude/engasgo.htm
http://www.bancodesaude.com.br/primeiros-socorros/asfixia-engasgo
http://brasil.babycenter.com/baby/protecao/engasgo/

Este texto foi escrito pelos alunos do 1º Ano B:
Francisca Rafaela Castro Fernandes
Maria Antonila dos Santos Matos
Paulo Anderson Matias da Silva

terça-feira, 11 de maio de 2010

História da Educação Física 1os anos

Educação Física Higienista


No final do século XIX e início do século XX (quem tiver interesse em procurar nos livros de História do Brasil, é o período dos anos finais do Império e começo da Primeira República), as aulas de Educação Física propunham uma ênfase na saúde. O papel principal desta disciplina era a formação de indivíduos fortes, saudáveis e propensos à aderência a atividades boas em detrimento de maus hábitos. Tinha por finalidade “proporcionar aos alunos o desenvolvimento harmonioso do corpo e do espírito, formando o homem física e moralmente sadio alegre e resoluto”.
Aliás, esse é um ponto comum entre todas as concepções e momentos históricos da Educação Física. Atividade física é sinônimo de saúde. Nesse período chamado de Higienista, essa idéia de saúde estava em primeiro plano. Foi um período tão forte que algumas faculdades de Educação Física atuais dão ênfase a esse ponto em seu currículo.
É desse período que se vem a idéia de que os jogos, o desporto, a ginástica, as atividades físicas como um todo afastam os jovens das drogas e de tudo aquilo que pode destruir uma sociedade. A saúde do corpo e do social. Ou, usando as palavras do autor Paulo Ghiraldelli Junior: “Educação Física é um agente de saneamento público, na busca de uma sociedade livre das doenças infecciosas e dos vícios deteriorados da saúde e do caráter do homem do povo”.
A principal atividade realizada nas aulas de Educação Física dessa época era a Ginástica. Exercícios ginásticos eram feitos na tentativa de trazer saúde para quem os praticasse. O professor dizia o movimento, por vezes demonstrava, e os alunos deveriam repetir. Uma conseqüência moderna desse período é a grande quantidade de academias de Ginástica e da grande quantidade de adeptos, em busca de saúde ou de corpos bonitos como expostos pela mídia.

Educação Física Militarista

De forte influência dos militares, as aulas de Educação Física nesse período tinham por objetivo o “desenvolvimento harmônico do corpo. Desenvolvimento da personalidade. Aperfeiçoamento da destreza. Emprego da força e espírito de solidariedade”. Parece bonito dito desta forma. Mas a Educação Física Militarista no Brasil tinha o objetivo de formar o homem obediente e adestrado. Um autor chamado Lyra Filho, citado por Ghiraldelli Junior em seu livro afirma que um quartel é muito parecido com um estádio. Suas palavras exatas são essas:
O estádio, como o quartel, desperta o sentimento da obediência às regras das operações; adestra a capacidade aplicada ao raciocínio e à decisão; remarca o cunho da solidariedade e aprofunda os laços de respeito ao valor, à autoridade e ao dever. (Ghiraldelli Júnior, página 26).
A principal atividade feita nas aulas de Educação Física nesse período (que teve seu auge entre 1930 e 1945) era o exercício físico rigoroso. Para falar a verdade, é muito parecida com a aula da Educação Física Higienista, mas com uma rigidez maior. É desse período que vem a idéia de que alunos que não têm uma boa saúde não podem fazer atividade física. Bem, se o que eles queriam eram pessoas fortes, obedientes, adestradas, capazes de lutar, uma pessoa com problemas de saúde ou alguma deficiência física seria inadequada.
Que fique claro que isso hoje é algo que não se pode admitir, pois sabemos através de inúmeros estudos que atividade física é remédio para qualquer tipo de doença. Ou seja, os alunos que porventura venham a ter algum “impedimento” para praticar as aulas de Educação Física são os que mais precisam delas.
É exatamente por conta desse período, e de alguns professores ainda hoje continuarem com essa prática, que muita gente acredita que aulas de Educação Física são somente exercícios físicos e corridas. Mas não é uma verdade. Exercícios e corridas são atividades físicas. Portanto, são conteúdo da Educação Física. Mas não são o único. Devem-se fazer exercícios nas aulas de Educação Física, mas não com o mesmo objetivo desse período. Fazer exercícios em algumas aulas de Educação Física significa aprender como eles devem ser feitos, qual a intensidade, qual o propósito. O aluno precisa compreender por que está fazendo esses exercícios. E, naturalmente, com a grande quantidade de conteúdos, o professor não pode ficar, em todas as aulas de todo o ano letivo, em exercícios físicos extenuantes.

Educação Física Tecnicista

Marcada pelo forte apelo aos esportes de competição oficiais, por um “culto do atleta-herói”, essa visão foi a predominante no regime militar. Foi o período que houve o maior investimento na educação física como um todo, mesmo que essa intenção não fosse com fins educativos. Nos livros, encontraremos que esse período iniciou-se em 1964 e durou até 1985. Mas a verdade é que ainda hoje vemos suas características nas aulas de Educação Física, principalmente nas escolas particulares, onde a disciplina é separada pelas modalidades. Esse é praticamente o único conteúdo da Educação Física em muitas dessas escolas.
Nesse período, o professor de Educação Física deveria preparar os alunos como se fossem futuros atletas. “Quer-se dar ao professor de educação física a convicção de que ele, por força da profissão é condutor de jovens, um líder e não pode aceitar ser conduzido por minorias ativas que intimidam, que ameaçam e, às vezes, conseguem, pelo constrangimento, conduzir a maioria acomodada, pacífica e ordeira.”
O grande objetivo, no entanto, era controle de massa. Historicamente falando, o jovem brasileiro teve grandes participações nas principais mudanças. O jovem brasileiro é dotado de uma inteligência imensa, e alimenta-se de esperanças como poucos. Mas tem um ponto fraco. O amor pelo esporte. No momento em que está concentrado em uma modalidade esportiva, não pensa em mais nada. Que melhor maneira seria para governar um país, se a intenção do governante é fazer o que lhe der na telha? Qual maneira? Dar ao jovem esporte. Pois então ele ficaria entretido com aquilo e não ia lhe sobrar tempo para discutir assuntos políticos.
Aliás, hoje ainda é assim. Copas do Mundo, Campeonatos Nacionais e Internacionais, jornais que falam de jogadores famosos, replays de lances maravilhosos ou duvidosos. Tudo isso prende o brasileiro de uma forma geral, em particular os homens. É mais fácil ver dois homens falando sobre futebol do que sobre política.
Fica fácil dizer como eram as aulas de Educação Física nesse período. Seu único conteúdo era o esporte. Nas aulas ocorriam exatamente o ensino dos fundamentos das diversas modalidades, principalmente através do que chamamos de exercícios educativos. A maioria feita com os alunos dispostos em colunas.
Por vezes, dividiam-se os bimestres, de maneira que em cada bimestre era visto um esporte. Em outras escolas, era feita uma espécie de “peneira”, onde o aluno escolhia o esporte no qual mais se identificava e o praticava durante todo o ano letivo. É exatamente desse período que vem a situação que ocorre muito hoje nas escolas particulares: quem é atleta da escola (está na seleção ou na escolinha de alguma modalidade esportiva) é dispensado das aulas de Educação Física.
Ainda existe um agravante, pois alguns professores acomodaram-se com a situação de que “estando o aluno em movimento, ele está fazendo Educação Física”; “estando o aluno praticando esporte, ele está fazendo Educação Física”. Como assim? Bem, como os homens gostam muito do futebol, e em quase todas as escolas, bem ou mal, há uma quadra, os professores acostumaram-se com uma prática que deu a esse profissional a fama de preguiçoso. Jogar uma bola para os alunos e deixá-los jogar livremente o futebol ou futsal. Quando muito, apitavam o jogo, mas mesmo assim é muito pouco para o que a disciplina pode oferecer.
Daí a importância deste documento. Mostrar as razões históricas de certos pré-conceitos, e tentar abrir a mente para as possibilidades da Educação Física. Essas possibilidades não serão discutidas aqui, mas ao longo de todo o ano letivo nas aulas desta escola. Esperamos com isso que os alunos saiam de seus estudos com uma visão correta do que é a Educação Física, e não com a visão deturpada que muitos da sociedade ainda têm.

Inimigos da Boa Saúde 3os Anos

As melhorias tecnológicas trouxeram grandes benefícios para o homem moderno. Mas trouxeram também alguns problemas. Se o computador foi inventado para diminuir o cansaço dos homens, com ele veio a tendinite e a Lesão por Esforços Repetitivos (conhecida como LER). Se a expectativa de vida aumentou, e por isso vivemos mais hoje do que nossos antepassados, cresceu também o número de idosos sofrendo os incômodos da velhice. E, já que não existe solução para muitos problemas (ou essas soluções às vezes são tão ruins como o problema em si), é interessante evitar que esses problemas aconteçam.


A saúde é um problema não somente individual, mas um problema social. Como assim? Se muita gente sofre com problemas de saúde, os postos de atendimento ficam lotados, os médicos têm que trabalhar dobrado e consequentemente o atendimento fica pior. Os gastos com cirurgias, medicamentos e todos os demais procedimentos são bem pesados. Muita gente procura remédios, logo, eles aumentam de preço. Isso é dinheiro público que poderia ser investido de outra forma.

Nesse texto, vamos abordar rapidamente alguns comportamentos de risco que preocupam os profissionais da área da saúde. Esses comportamentos trazem uma quantidade de problemas muito grande (como já foi dito, problemas de saúde individual e pública, problemas familiares e problemas até mesmo sociais). Com o detalhe que sempre vêm acompanhados um do outro – ou seja, um problema intensifica o outro – e que poderiam ser facilmente evitados.



Capítulo 1: Sedentarismo.



Antes de iniciar realmente nossa conversa, é necessário responder o que é essa palavra que dá o título do capítulo. O que é sedentarismo? O sedentarismo é o estado de quem pouco se mexe, vive sentado, evita o movimento. Como se diz, no popular, é o “come e dorme”. Em uma linguagem mais formal, é a inatividade física. No contexto da vida moderna, é o hábito de substituir movimentos básicos como caminhar, correr, saltar e carregar pelo movimento dos dedos diante de um teclado, do controle remoto, do computador ou do telefone. Sabe, é o nome que se dá quando alguém responde “outro dia eu vou” ou “não tenho tempo” quando é convidado a suar um pouco.

O principal órgão responsável pela saúde mundial é a OMS – Organização Mundial de Saúde. Para a OMS, o sedentarismo é um dos principais inimigos da saúde pública, responsável pelo aumento do risco de morte por todas as causas. Essa organização estima que a falta de atividade física seja responsável por mais de 2 milhões de mortes por ano no mundo inteiro, pois o sedentarismo traz inúmeras doenças. As mais comuns são: doenças cardíacas, hipertensão, o diabetes e a depressão.

E o sedentarismo é ruim para o gordo e para o magro também. Quem tem um baixo peso pode, às vezes, estar correndo o mesmo risco que uma pessoa obesa, por não praticar atividade física. A balança não mede nível de colesterol no sangue, nem necessidade alimentar, nem a taxa de glicose. Claro, o excesso de peso traz bastante problemas, mas não é porque uma pessoa á magra que está livre dos males relacionados no parágrafo anterior. A falta de exercício físico traz problemas para qualquer pessoa, não importa a condição física, o sexo nem a idade.

Isso mesmo, nem mesmo a idade. Crianças e jovens estão sofrendo hoje com os males do sedentarismo tanto como adultos e idosos. Muitas crianças e jovens estão indo a consultórios médicos buscar soluções para problemas de coração, por exemplo. Sem contar os adultos de hoje que desde pequenos eram sedentários e estão pagando o preço agora. Às vezes procuram até uma academia, por exemplo, para melhorar a saúde, perder peso. Imagine a situação: um homem de mais ou menos 30 anos, com 30 anos de péssimos hábitos, principalmente o sedentarismo. Como um programa de atividade física de dois ou três meses vai mudar essa pessoa? Não dá. O corpo acostumou-se a como é hoje. É preciso um tempo considerável para que ocorra uma mudança real. E muitas vezes essa pessoa não vê um resultado imediato e desiste da atividade física. Volta ao sedentarismo. Volta à inatividade física. Volta a correr o risco de morrer mais cedo ou ter complicações sérias na velhice – ou mesmo antes disso.



Capítulo 2: Má Alimentação



Esse tema já foi abordado tantas vezes por um programa de TV (Televisão não tem somente bobagens. Muitas vezes coisas interessantes são mostradas na tela de sua TV), que com certeza você já deve ter assistido algo a respeito. Estamos falando do programa jornalístico que passa nas noites de sexta-feira: o Globo Repórter. Até os produtores do programa já perderam as contas de quantos programas trabalharam uma matéria sobre alimentação saudável e seus benefícios.

Uma pena que essa mesma rede de TV nos estimula a comer em McDonald’s, beber refrigerantes, abusar das frituras. Propagandas intensas, merchandising e outros, são veiculados diretamente para nós, insistentemente. Ou seja, a televisão é contraditória. Muitas vezes diz ter um papel social, e faz campanhas a respeito de diversos assuntos, mas em sua programação estimula o contrário. É o poder da mídia em ação.

Mas a ênfase desse capítulo não é o papel social da TV, mas sim os problemas que uma má alimentação trazem. Estamos acostumados a comer de forma péssima. Às vezes por falta de condições financeiras, mas muitas vezes por falta de conhecimento. Daí a importância do professor de Educação Física na escola. É uma de suas funções proporcionar esse conhecimento.

Como deve ser nossa alimentação? Primeiro, devemos incluir os alimentos que precisamos para produzir energia. Sim, produzir energia. Da mesma forma que um carro precisa de gasolina ou álcool para produzir energia e movimentar-se, precisamos de “combustível”, também. Nosso combustível resume-se em três grupos de alimentos:

1. Carboidratos: São os açúcares. Não se engane, no nosso corpo, muita coisa vira açúcar, desde alimentos doces, como sorvetes, barras de doces, bombons, até arroz, macarrão e batatas. Tudo isso, digerido em nosso estômago e nosso intestino, vira carboidrato. é a primeira fonte de energia que nosso corpo busca. É a primeira fonte de energia, o primeiro “combustível” que o corpo utiliza para produzir energia.

2. Gorduras: Calma, não estamos afirmando que gordura está liberada. Que comer aquela picanha todo dia, ou aquela feijoada, ou chocolate não vai fazer mal. A gordura é utilizada por nosso corpo para produzir energia, mas demora. Como assim? Isso quer dizer que se você come alimentos gordurosos demais e não faz exercícios, essa gordura não será gasta e ficará acumulada em seu corpo. Conseqüências: pneuzinhos, papadas, roupas que ficam mais apertadas (não porque encolheram, mas porque você engordou mesmo), gordura acumulada nos vasos, que aumentam taxa de colesterol e podem causar doenças cardíacas. Em outras palavras, a gordura é utilizada em nosso organismo, mas deve ser o que menos devemos consumir em nossa alimentação diária.

3. Proteínas: encontramos na carne, nos ovos, queijo, etc. O corpo usa em forma de energia, mas como último recurso. A princípio, devemos comer proteínas pois é delas que nossos músculos são feitos, e precisamos sempre de manutenção. É como se nossos músculos estivessem sempre se machucando e as proteínas dos alimentos fossem o remédio.

Além desses alimentos, precisamos de outros, como as vitaminas, que deixam nosso corpo mais forte contra doenças. As vitaminas encontram-se principalmente nas frutas e nas verduras, e devem ser consumidas em uma quantidade bem interessante. E sem esquecer da água, que nos hidrata, permitindo um equilíbrio dentro de nosso corpo.

Será que comemos em quantidade certa esses grupos alimentares? Seu prato no almoço tem muitas verduras? Você costuma comer frutas ou frituras – cheias de óleo e gordura – nos lanches? Está ingerindo pouca ou muita gordura? Prefere beber um refrigerante ou um suco? Lembre-se que gordura em excesso acumula-se no corpo e causa aquelas situações citadas anteriormente.

É proibido comer doces? Comer uma boa feijoada? Beber um refrigerante? Não. Não é proibido. Mas se você exagerar, vai sofrer as conseqüências. Talvez não agora. Talvez não daqui a um ano. Mas em algum momento o corpo reage a esses estímulos. Beber refrigerante todos os dias, por exemplo, tira o cálcio dos ossos. Não sabia? Pois saiba agora. Quem bebe muito refrigerante fica, pouco a pouco com os ossos mais fracos. Ao contrário de quem bebe um copo de leite por dia. Já devem ter ouvido por aí que leite tem cálcio. Pois o cálcio do leite serve para isso. Para fortalecer os ossos. Para evitar uma doença chamada osteoporose.

“Ah, mas isso é doença de velho”, você pode pensar. Cada vez mais, pessoas jovens estão apresentando sintomas dessa doença. Além de fatores genéticos – realmente, algumas pessoas nascem já com uma pré-disposição natural para desenvolver a osteoporose. E a causa é a diminuição da ingestão de cálcio nas refeições.

Conhecem um velho ditado: “somos aquilo que comemos”? É nesse sentido que esse ditado se refere. Quem come muitas frutas, tem um corpo forte, resistente a doenças. Quem come muitos pastéis (todo dia come um, por exemplo), tem uma chance muito grande de pegar uma doença séria, que pode até matar: ataque cardíaco.



Capítulo 3: Tabagismo – Cigarro também é uma droga



“Cerca de 10 mil pessoas morrem todos os dias no mundo

em conseqüência do consumo de cigarros”



Apesar dessa informação sobre o cigarro ser verdadeira, e muita gente saber disso, você sabia que o tabagismo é a maior causa evitável de doenças e mortes do mundo? Sabe o que significa? Que basta parar de fumar para se evitar uma série de problemas. Basta deixar de sair para comprar uma carteira (algumas pessoas, mais de uma carteira) todo dia. Não que seja uma coisa imediata. Uma pessoa fuma há vinte anos. Parou de fumar hoje, amanhã já está curada de tudo o que de ruim o cigarro lhe causou. Não funciona desse jeito. Mas parar de fumar causa uma reação no organismo que vai limpando aos poucos os males. Se você fuma há um ano e parar de fumar hoje, seu corpo ficará bem melhor do que o de uma pessoa que fuma há cinco anos e também parou hoje. Essa pessoa vai demorar um pouco mais a eliminar os males.

Quando alguém dá uma tragada 4.720 substâncias tóxicas entram no corpo dessa pessoa. Isso mesmo. Mais de quatro mil porcarias entram em seu corpo em uma só tragada. Alcatrão, nicotina, monóxido de carbono, formol. Até um metalzinho chamado cádmio, que é encontrado em baterias de carros.

O fumo acaba com o sistema nervoso (cria uma dependência, causa dores de cabeça, diminui a capacidade de raciocínio, dentre outras). Também faz o coração bater mais rápido, aumentando o risco de ataques cardíacos. Câncer na boca, na garganta, na laringe, no esôfago, nos pulmões aparece aos montes nos hospitais. Quem dá entrada nos hospitais com esse tipo de câncer? Se você pensou “fumantes”, acertou.

A fumaça do cigarro destrói os alvéolos pulmonares, que são a parte do pulmão que coloca oxigênio no sangue. O corpo passa a ter menor oxigenação dos tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. Em palavras simples, quem fuma, cansa mais rápido em tarefas simples.

Você sabia que a pele de um fumante fica com uma aparência mais velha? É. Você não fica mais bonito porque fuma. Envelhece mais rápido. Ah, e aumenta a celulite, viu meninas?

O cara que fuma pode ficar estéril e até ter dificuldade de ereção. Você é quem sabe, se prefere fumar ou dar conta na hora do vamos ver. E vocês meninas, que estão grávidas, o cigarro afeta e muito o feto, viu?

Ah, mas você não vai parar de fumar porque você fuma e é magro, parou há uns anos e engordou. E você não quer engordar. É verdade. Quem pára de fumar tem uma tendência a ganhar um certo peso logo em seguida. Mas se você prefere ser magro e contrair todas as doenças já citadas nesse capítulo, vá em frente.

E tem outra coisa, você não engorda porque parou de fumar. Você engorda porque acaba comendo mais doces que antes, para compensar a falta de cigarro. Nada que uma boa dieta (veja o capítulo anterior) e exercícios físicos não resolvam. Acredite, os benefícios de parar de fumar, se alimentar bem e praticar exercícios físicos são muito, muito, muito mais revigorantes que as conseqüências da nicotina em você.

Quem decide que hábitos seguir? Você. A função da escola é somente dar as orientações. Cada um escolhe o caminho a seguir. E saber as conseqüências de suas escolhas. Está pronto para receber essas conseqüências?





Referencial Bibliográfico:



SABA, Fábio. Mexa-se: atividade física saúde e bem-estar. Editora Phorte: São Paulo. 2008.